quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Com dor na alma!

Ai, como é difícil enfrentar o dia-a-dia proporcionado pelo mundo secular! Imperam as injustiças, benesses, apadrinhamentos, interesses particulares e também políticos. É tanta hipocrisia, dissimulação que não dá para respirar em determinados momentos, tal o sufocamento emocional que estas questões produzem no nosso homem interior.
Criamos expectativas, formulamos planos, sonhamos, sorrimos, por fim, acabamos até nos iludindo. Mas, por quê? Certamente porque queremos melhorar, crescer, vencer, avançar, proporcionar estabilidade e conforto tanto para nós quanto para os nossos, e isso, é perfeitamente legítimo quando buscado de forma justa e correta.
Como é difícil quando você se habilita e concorre a uma determinada vaga de emprego, por exemplo, passa por todas as etapas de seleção, vence todos os seus concorrentes e então lhe dizem: "dentro de uma semana ligamos para apenas confirmar, visto que este é o procedimento padrão". Pronto. Materializa-se a certeza de que você foi vitorioso, tudo vai mudar, a tempestade vai passar e por conta disso o sorriso impera em seu semblante tantas vezes marcado pelas incertezas e dificuldades. Agora é só alegria!
Então chega o tão sonhado dia. O telefone toca e com ele vem a surpresa: "infelizmente o senhor (a) não foi aprovado (a) para o pretendido cargo". Ah! O seu castelo desaba e com ele vem uma avalanche de pensamentos e questionamentos que não te permitem descansar, seu peito sofre com um processo de aperto emocional que dá a impressão de que a qualquer momento seu coração será esmagado.
Para completar vem um sentimento de fracasso, impotência, que assola sua auto-estima lhe trazendo a idéia de ser um ser insignificante. Pois é, assim, infelizmente, funciona o sistema mundano.
Mas, espere um momento. Vamos refletir um pouco. Está escrito na Palavra de Deus que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8:28). Também está escrito: "... porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos..." (1º Sm 16:7).
Outra vez está escrito: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor" (Is 55:8).
De novo encontramos: "Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito" (Ec 7:8).
Não deixe o desespero tomar conta de você, lembre-se de que tu serves a Deus e Ele é fiel, cuida de você, não te desampara nunca (Sl 18:2 ; 62:7 ; 91:2). Bem nos admoestou o Mestre dizendo que nesta vida teríamos aflições (Jo 16:33), mas, felizmente, a vitória Dele é a garantia da nossa também.
Calma, a sua hora vai chegar! (Jr 33:3)
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

Reflexão necessária!

Durante os últimos séculos, a Igreja do Senhor Jesus tem experimentado situações extremamente diversificadas.
Turbulências, perseguições, atritos internos de grande monta, evangelização surpreendente, surgimento de pregadores exponenciais, cruzadas políticas e/ou religiosas visando a sua extinção, crescimento incomum, perdas notáveis, e assim por diante.
Jesus Cristo é o Sol. Sol que nunca se apaga.
A Igreja é a Lua. Lua sujeita a ciclos e estações. Linda quando cheia, vibrante quando nova, dolorosa quando minguante, esperançosa quando crescente.
A Igreja é uma. Mas, dentro dela existem várias. Umas boas, outras melhores. Algumas outras, nem isto nem aquilo.
Certas Denominações cresceram, prosperaram e depois se apagaram, não sem deixar rastros luminosos.
No Brasil tivemos (e ainda temos) uma que brilhou por mais de um século. Missionária por vocação, refinada no ensino, criteriosa e bíblica no ensino. Porém, cometeu o irreparável erro de se opor vigorosa e decididamente ao Mover do Espírito. Hoje, amarga a pluralidade de suas dissidências e passa a admitir (tolerar, talvez) a existência de "focos pentecostais", para não se diluir de vez.
Existem igrejas que crescem e igrejas que diminuem.
Uma igreja que tem crescido muito, ao longo dos séculos, é a Igreja dos Distraídos.
Ela possui até uma "padroeira": Marta, irmã de Maria e Lázaro. Foi Jesus quem detectou sua característica basilar: ansiosa e distraída com muitas coisas, Lc 19.
Como essa igreja não mantém estrutura própria nem se institucionalizou oficialmente, a fim de manter-se independente, seus membros vivem dentro de todas as demais igrejas e precisam ser identificados.
A Igreja dos distraídos tem um incontável número de adeptos, desde ministros a catecúmenos.
Ministros que passam o tempo cuidando de fazendas e de rebanhos, enquanto a Casa de Deus geme, são obreiros da I.D. (Igreja dos Distraídos).
Pastores que se ocupam de acompanhar diuturnamente os pregões das Bolsas de Valores, desde a Ásia até os Estados Unidos, passando naturalmente pelo Brasil, via Europa (devido o fuso horário), são ministros de honra da ID.
Evangelistas que não fazem Cruzadas nem outros eventos evangelísticos em certos dias da semana, por causa dos campeonatos de futebol de sua preferência, são evangelistas das ID.
Crentes que deixam de ir à Ceia para ir aos shoppings, que não gostam de cultos dominicais que terminam mais tarde por causa dos programas fantásticos que a TV oferece, você já sabe a que igreja pertencem.
Ministérios locais que estão gastando dinheiro, tempo e energia para construir palácios, os quais muito provavelmente serão utilizados pelo anticristo, de há muito deixaram suas igrejas de origem e se transferiram para a ID.
Líderes há, em grande quantidade, que trocaram a oração pelas campanhas políticas, as quais lhes renderão preciosos votos para a próxima diretoria convencional. Eles estão fortalecendo os quadros ministeriais da ID.
Distraídos são aqueles que assistem cinco ou mais "jornais de notícias" diariamente, e por isso vão de igreja em igreja, pregando a mesma mensagem centenas de vezes, para tédio e tristezas de seus ouvintes.
Pertencem à ID os pregadores que ao invés de explanarem a Palavra de Deus para o seu público, passam minutos preciosos contando estórias que jamais aconteceram, ou citando autores que nunca conheceram Jesus.
A ID recebeu de presente uma ajuda valiosíssima para seus devotos: o Orkut, myspace e companhia. O pecado não consiste em usá-los, senão em distrair-se com eles, enquanto a mandamento da Bíblia fica esquecido: "remindo o tempo...".
Os distraídos estão por toda a parte, menos nas vigílias.
 Que Deus tenha misericórdia de nós!
 Em Cristo,

                 Tarcísio Costa de Lima

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Igrejas, igrejas e igrejas!

Existem pelo menos 3 tipos distintos de igrejas na atualidade.
Primeiramente menciono a Igreja Mensal, com grande quantidade de membros, os quais comparecem ao Santuário apenas para a celebração da Ceia, ocasião em que – quase sempre, deixam seu dízimo e uma nem sempre generosa oferta.
Se a expansão do Reino de Deus depender da Igreja Mensal, Jesus precisa retardar Seu regresso em pelo menos mais 2.000 anos, porque não haverá conquistas de almas, muito menos Obra Missionária, etc. Decididamente não dá para se produzir muito, quando se trabalha 12 dias ao ano.
Depois menciono a Igreja Semanal, da qual participam ativamente os crentes atacados de dominguite.
A semana desses crentes está sempre cheia de compromissos, desde os úteis até os fúteis. Aqueles, na área profissional ou social, estes na área do lazer, inimigo cruel do fazer, mas muito bem relacionado com o ser, primo legítimo do ter.
Os Estados Unidos e a Europa estão abarrotados de igrejas semanais. Crentes do domingo pela manhã, o que aparentemente os diferencia dos daqui, comprometidos com o culto dominical noturno. Portanto, o Brasil é, também, um celeiro dessas igrejas.
Como durante a semana os principais cultos são de oração e de ensino, ingredientes repulsivos ao apetite dos "fiéis" semanalistas, basta-lhes ir à Casa de Deus aos domingos. Uma só vez, claro, porque E.B.D. é algo ultrapassado, nesta época de cibernética e bio-genetica. Além disso, "ninguém é de ferro" para estar em tantas reuniões!
Se a volta do Senhor se condicionar à programática de tais igrejas, podemos afirmar que Ele regressará com certeza nos próximos 600 anos.
Graças a Deus, todavia, pelas igrejas do Pão Nosso, ou seja, igrejas de cada dia. Igrejas que se reúnem de domingo a domingo, quando então adoram, louvam, cantam, dizimam, evangelizam, discipulam, estudam a Palavra e ainda desenvolvem obra social.
Igrejas ao estilo de Atos 2 a 5, absolutamente quadridimensionais: partir do pão, oração, comunhão e doutrina apostólica.
Essas igrejas estão "no templo e nas casas", não cessam de lançar as redes "ao mar alto" e aceitam sempre o desafio do Nazareno de ir por todo o mundo, e pregar o Evangelho a toda criatura.
Sugiro uma campanha globalizada de conscientização, visando a transferência dos membros das duas primeiras igrejas para esta terceira, a única que confortavelmente diz; "ora, vem, Senhor Jesus".
Para concluir, uma pergunta (in) discreta: a qual destas 3 igrejas você pertence mesmo?
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Provérbios: a sabedoria louva a mulher virtuosa!

O capítulo 31 de Provérbios traz conselhos da mãe do rei Lemuel, mulher piedosa, que preparava seu filho para um futuro brilhante. Para que seu filho tivesse um matrimônio bem-sucedido, ela traçou o perfil de uma mulher virtuosa. A expressão "mulher virtuosa" é citada para destacar a força, capacidade, eficiência, liderança, sabedoria e valor da mulher que teme ao Senhor. Neste artigo, vamos ampliar nossa visão da vontade de Deus para a família e a mulher na sociedade atual.
Existem funções necessárias e fundamentais que só podem ser exercidas pelas mulheres (Êx 2:8,9 ; 1º Sm 1:22). Elas proporcionam importantes lições, que abençoam a vida dos seus filhos (Pv 1:8 ; 2ª Tm 1:5), contendo importantes orientações e instruções (Pv 22:6).
A mãe do rei Lemuel transmite uma grande mensagem ao seu filho: "Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos às que destroem os reis" (Pv 31:3). Isto demonstra sua preocupação com a integridade do seu filho, diante dos desafios do mundo (Pv 7:5). Esta senhora nos deixa um legado de amor e firmeza espiritual, aconselhando seu filho a não amar as concupiscências mundanas (1ª Jo 2:15-17).
Como mestra do bem, tinha consciência dos valores éticos, morais e religiosos de seu tempo: "Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte" (Pv 31:4). Sua grande preocupação era para não se esquecer do "Estatuto" (Pv 31:5) e cometer a perversidade no juízo. Por isso, a educação inicia no lar, onde a mulher tem um papel fundamental de mestra do bem (Tt 2:1-5).
É notável o desejo de justiça dessa abençoada mãe: "Abre a tua boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados" (Pv 31:8). Ela desmonstra uma forte militância pelas causas sociais, firmada na Lei do Senhor (Êx 23:6). É necessário lembrar que a verdadeira religião é socorrer os necessitados, não se corrompendo com este mundo (Tg 1:27).
As virtudes para a mulher cristã devem ser extraídas da Palavra de Deus, fonte de todo o bem para nossa conduta moral, familiar e espiritual. No mundo hodierno há falta de verdadeiras virtudes cristãs, tão desprezadas, também, pelas mulheres que, envolvidas pelos apelos do modismo mundano, se entregam a buscar padrões falsos de virtudes puramente humanas. Que possamos aprender com a Bíblia, infalível norma de conduta e fé, vivendo, não de acordo com o mundo, mas com a vontade de Deus.
Em Cristo,

                 Tarcísio Costa de Lima

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Provérbios: quatro coisas despresíveis!

Agur, cuja identidade é desconhecida, é um nome de origem árabe e significa: "ajudador" ou "colecionador". A ele tem sido atribuida a autoria de Provérbios capítulo 30, que é uma declaração profética que apresenta preciosas lições sobre a sabedoria existente na natureza.
O estilo de Agur difere do restante do livro de Provérbios; entretanto, traz verdades igualmente fortes e vívidas. Seus comentários não são o de um filósofo, mas de uma mente perceptiva. Agur discorre sobre três coisas que alvoroçam a terra, e uma quarta que não se pode suportar, ou seja, que não é muito comum (Pv 30:21-23).
Entre os quatro tipos insuportáveis de pessoas, o primeiro é um servo que se tornou rei. Atualmente, nas sociedades democráticas, é plenamente justo e até agradável que um homem suba dos níveis mais baixos das camadas sociais da nação, mostrando o seu valor, elevando-se a uma posição de governo.  O grande estadista cristão, Abraão Lincoln, nasceu em uma cabana de madeira, se tornando um dos maiores presidentes dos EUA, e os livros de história são cuidadosos em destacar esse fato (Tg 4:6,8 ; Ec 10:7). O ensino aqui é a maneira déspota, arbitrária e com tirania que o servo chegou ao poder, destruindo o que estava a sua frente, com o fito do poder (Ez 34:4,21,22).
O tolo, que não tem apego ao trabalho honesto, que se alimenta bem forma um tipo de contradição da idéia que diz: "Se não trabalhas, também não comas" (2ª Ts 3:10). Outra verdade vinculada a este exemplo é o homem, sempre de barriga cheia, cujo interior é cheio de provisão e sua cabeça vive vazia de entendimento que se mostra insensível para com as necessidades do seu próximo (2ª Tm 3:2-6).
No original hebráico, diz-se "mulher odiada", e não meramente "mulher aborrecida". Isso implica em um tipo escandaloso de mulher. De fato, existem algumas mulheres que perturbam a paz, dotadas de um temperamento difícil (Pv 14:1 ; 21:9). Outro exemplo é o de "uma serva que se tornou herdeira de sua senhora", provavelmente, por agir de forma astuciosa (Sl 119:118). É bem provável também que esteja se referindo a uma escrava que usando de artimanhas condenáveis, subornou pessoas para alcançar seu intento malígno, conseguindo a herança e sendo admirada por sua iniquidade. 
A loucura perversa dos insensatos (Pv 30:32) é fruto da sua recusa em aceitar a vontade e a existência de Deus (Sl 14:1-3). Os que deliberadamente se propõem a agir como loucos, pelo prazer de praticar a maldade, certamente, demonstram sua rebelião contra Deus e sua Palavra, constituindo numa grande ameaça para a sociedade. Os animais irracionais são mais sábios que eles (Jr 8:7).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Provérbios: a sabedoria transmite princípios de vida!

Estamos vivendo numa época onde tem sido despertada a consciência social, visando melhorar a vida em sociedade através de ações sociais: "O pobre fala com rogos, mas o rico responde com durezas" (Pv 18:23). A ação social é indispensável para a igreja que queira cumprir os ensinamentos bíblicos (Is 58:7), agindo em direção às necessidades que são patentes aos nossos olhos. Como cristãos, temos o dever moral de amparar o próximo, em especial, aos mais carentes e necessitados (Pv 31:9).
Biblicamente, não há nenhuma falta de mérito em ser pobre: "Melhor é o pobre que anda na sua sinceridade do que o perverso de lábios e tolo" (Pv 19:1). Segundo a Bíblia, os pobres sempre existirão (Ex 30:15 ; Dt 15:11). Saibamos que, na maioria das vezes, a pobreza é resultado da injustiça social, resultante da má distribuição da renda, entre os povos, em todo o mundo. O apóstolo Paulo sempre se compadeceu e agiu em favor dos pobres (Gl 2:10), procurando despertar a igreja sobre este dever moral e ético (2ª Co 8:1,2 ; 9:7-9). É compromisso da igreja com Deus, que não pode ser preterido (2ª Co 9:12).
A maneira sábia de viver é exercitando o amor, por meio de ações humanitárias: "Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e Ele lhe pagará o seu benefício" (Pv 19:17). Isto mostra que devemos desenvolver nossas habilidades em fazer o bem aos mais carentes e necessitados (1ª Jo 3:17), pois fazendo assim agradaremos ao Senhor e, com certeza, receberemos nossa recompensa (2ª Co 9:10).
Jamais devemos ignorar as necessidades do nosso próximo, pois, poderemos ser surpreendidos com a mesma medida que semeamos: "O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, também clamará e não será ouvido" (Pv 21:13). A insensibilidade para com a carência do próximo pode nos render aflições e provações (Sl 10:2). Ser sensível à necessidade do pobre nos rende dividendos para o dia do mal (Sl 41:1).
Nos dias atuais, onde tantos parâmetros têm sido colocados como verdadeiros diante de nós, se faz mister observar nossos caminhos perante o Senhor Deus: "Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo" (Fp 2:15). Obedecer às orientações reveladas em sua Palavra contribuirá para o nosso bem-estar. Que o Senhor nos ajude a compreender estas importantes verdades espirituais.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Provérbios: a sabedoria resiste ao insensato!

O ato de insensatez é caracterizado pela falta de prudência, indiscrição e planejamento. Infelizmente, vemos em nossos dias, até no seio da igreja, muitas pessoas que não estão preparadas para enfrentar as vicissitudes desta vida, por desprezarem o ensino bíblico sobre a insensatez. Por isso, urge a necessidade de estudarmos este importante assunto abordado pelo sábio escritor.
O comportamento característico dos insensatos está presente nas pessoas desprezíveis, destituidas até mesmo do senso comum: "Ao insensato não convém a fala excelente: quanto menos ao príncipe, o lábio mentiroso" (Pv 17:7). Em sua sabedoria, Salomão observou a insensatez na fala do tolo, algo tão comum nos dias atuais, nas pessoas que desprezam a verdadeira sabedoria (Tg 3:17).
O cristão precisa evitar, por todos os meios, a contenda: "Melhor é um bocado seco e com ele a tranquilidade do que a casa cheia de vítimas com contenda" (Pv 17:1). Os contenciosos são alvos da ira divina (Rm 2:8). Salomão qualifica de "perverso" o que levanta contenda (Pv 16:28). O contencioso gosta de controvérsia, da peleja, da disputa. Do alto da sua petulância, acha sempre que é dono da razão. A Bíblia condena radicalmente tal conduta (2ª Tm 2:24).
A pessoa malígna se caracteriza pela prática de uma postura totalmente desvinculada da vida cristã: "O malfazejo atenta para o lábio iníquo, o mentiroso inclina os ouvidos para a língua malígna" (Pv 17:4). Os que agem desta forma são pessoas insidiosas, pois se divertem com o sofrimento dos outros (Sl 10:7). Os malfeitores estão classificados, na igreja, como cristãos carnais: "Tenho odiado a congregação de malfeitores; nem me ajuntocom os ímpios" (Sl 26:5).
O escarnecedor é ferrenhamente combatido pela Palavra de Deus: "O que escarnece do pobre insulta ao que o criou; o que se alegra da calamidade não ficará impune" (Pv 17:5). No texto citado, "escarnecer do pobre" é um insulto a Deus, um ato de zombaria maldosa. Atualmente, existem muitos debochados e escarnecedores (2ª Pe 3:3 ; Jd 18). Os que agem assim, receberão a justa punição (Rm 2:8).
Fomos chamados para valorizar a sabedoria, observá-la e segui-la. Seguindo o princípio da sabedoria e fugindo da tolice, que tem envolvido tantas vidas, conseguiremos vencer a insensatez e nos tornar sábios aos olhos do Senhor.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Provérbios: a sabedoria estabelece o líder!

Todos admiram lideranças capazes e competentes. Infelizmente alguns lideram por sua intelectualidade e autoritarismo; outros, até mesmo por falta de opção. Enfatizo neste artigo o perfil e a postura do líder segundo o coração de Deus, tendo a sabedoria e o conhecimento como marcas capazes de levá-lo a vitória e sucesso espiritual.
Para ser um bom líder e agir com sabedoria, é necessário que haja uma constante dependência do Senhor: "Do homem são as preparações do coração, mas a resposta certa vem da boca do Senhor" (Pv 16:1). O líder deve fazer planos, contudo a palavra final virá do céu (Jó 13:22). Devemos sempre esperar pela resposta divina, ainda que pareça tardia, não falhará (1ª Ts 5:24).
Para ser um bom líder, é essencial que o líder busque a direção do Senhor: "Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito" (Pv 16:2). Todos nós somos passíveis de trilhar por caminhos enganosos e perigosos (Pv 2:13). Na vida do cristão, a boa direção é aquela que, acima de tudo, exalta ao Senhor (Sl 119:1).
O líder espiritual vive na dependência da providência divina: "Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos" (Pv 16:3). Todos os pensamentos de um líder precisam ser conhecidos pelo Senhor (Sl 55:22). Como resposta, todos seus anseios começam a dissipar naturalmente, pois todas as coisas que fez estavam sob a orientação do Senhor: "Os meus passos se afizeram às tuas veredas, os meus pés não resvalaram" (Sl 17:5).
A soberania de Deus está acima da concepção humana: "O Senhor fez todas as coisas para seu próprio fim, e até o ímpio para o dia do mal" (Pv 16:4). Segundo observou Salomão, o ímpio receberá a punição por seus atos, ainda que seja a morte no dia do mal: "Mas o perverso não irá bem, nem prolongará os seus dias; será como a sombra, visto que não teme diante de Deus" (Ec 8:13). Por isso, a Bíblia nos ensina a não receber conselhos de ímpios: "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Sl 1:1).
A sabedoria exalta o líder, livra do mal e conduz-lhe na forma correta e harmônica da vida cristã. O líder age sempre na dependência do Senhor, certo que sua conduta vitoriosa servirá de exemplo aos seus liderados. Por tudo isto, aqueles que almejam posições de liderança precisam se "...dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem" (Dt 8:3).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Provérbios: a linguagem exalta a sabedoria!

É um absurdo certas mensagens que temos visto e ouvido nos nossos púlpitos nestes últimos tempos!
Devido à importância que o sábio escritor dá ao uso da língua, como referência de expressar uma linguagem de forma própria e adequada a um cristão, resolvi dedicar atenção ao tema. Ao falar da língua, a Bíblia nos reporta ao modo de vida dos filhos de Deus, devendo promover a graça de Deus aos que ouvem. Devemos cuidar de nossa linguagem em todos aspectos, pois seremos julgados também por aquilo que falamos diante de Deus e dos homens.
A linguagem do cristão deve ser sempre branda, sã e irrepreensível, a fim de envergonharmos o nosso adversário (Tt 2:8). Por esta razão, Salomão enfatizou, dizendo: "Prata escolhida é a lingua do justo..." (Pv 10:20). O uso apropriado da linguagem capacita o cristão na solução dos problemas hodiernos e na convivência social com seus semelhantes.
Devemos falar de forma dócil, clara e adequada com a língua: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" (Pv 15:1). Muitos conflitos têm surgido diariamente pela falta deste princípio básico. Vivemos dias de temperamentos explosivos e agressivos, de pessoas enfurecidas, e o melhor caminho é o da brandura, respondendo com tranquilidade aos nossos oponentes (Tg 3:5).
Alguns, infelizmente, não têm agido prudentemente face ás adversidades, de modo que, quando são insultados, combatem do mesmo modo se igualando aos tolos: "A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama o espírito" (Pv 15:2). Deve ser ponderada a resposta do justo, nunca devendo baixar o nível, nem se igualar ao tolo. As palavras do cristão devem ser equilibradas (Fp 4:6).
Ao usar a língua, devemos saber que os olhos do Senhor contemplam a todos: "Os olhos do Senhor estão em todo o lugar, contemplando os maus e os bons" (Pv 15:3). Por isso, devemos fazer o uso adequado da palavra com uma linguagem que exalte ao Senhor e não venha envergonhar a sua obra (Sl 34:13).
Existem muitos que falam coisas certas nas horas erradas e em ocasiões erradas, mas a Bíblia, diz: "O homem se alegra na resposta da sua boca, e a palavra a seu tempo quão boa é" (Pv 15:23). Devemos ter cuidado, pois existe tempo de falar e de calar-se (Ec 3:7b). Usando a palavra com sabedoria divina, certamente seremos reputados como sábios (Pv 10:13).
Como filhos de Deus, devemos agir e falar com sabedoria. Os nossos lábios devem ser um manancial de vida e saúde, para abençoar os ouvintes, produzindo a alegria da salvação. Por isto: "a vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um" (Cl 4:6).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Provérbios: a sabedoria exalta a prudência!

A prudência é uma virtude que tem por objetivo evitar as inconveniências  e os perigos. O prudente age com cautela, precaução, ponderação, sensatez e paciência ao tratar de assunto delicado ou difícil. A mente do sábio escritor, inspirado por Deus, segue por várias linhas de raciocínio, sempre abordando áreas e questões da vida prática, trazendo-nos assim ensinos e orientações para nossa conduta física e espiritual. Estudaremos as verdades eternas no que se refere à prudência.
Só é possível obter vitória e sucesso na carreira espiritual quando observamos as Escrituras: "O que ama a correção ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é um bruto" (Pv 12:1). A correção divina tem sempre por objetivo o nosso bem-estar, e, quando acatados, só nos farão sábios (Pv 2:1).
O verdadeiro sábio é aquele que acata as correções, como também ama a disciplina: "O que ama a correção ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é um bruto" (Pv 12:1). Podemos entender que, aquele que ama a correção demonstra atentar para as boas orientações. Quem ama a disciplina vive melhor e alcança os favores do Senhor (Pv 12:2). Consequentemente, aqueles que aborrecem a repreensão vivem no erro e sem disposição de mudar, cujo destino é a condenação (Pv 15:32).
A prudência é caracterizada também por atitudes interiores de retidão: "Os pensamentos dos justos são retos, mas os conselhos do ímpio, engano" (Pv 12:5). Os pensamentos do justo devem agradar ao Senhor, que conhece o nosso coração (Pv 21:2). Por isso, devemos cultivar o hábito de "pensar nas coisas que são de cima e não nas que são da terra" (Cl 3:3). Isto não significa um ato de alienação, mas sim uma atitude de disciplina e prudência (Lc 6:45).
Salomão ressalta a importância da linguagem sadia e leal: "As palavras dos ímpios são para armarem ciladas ao sangue, mas a boca dos retos os livrará" (Pv 12:6). Os ímpios, por terem seus corações e pensamentos corrompidos, promovem o mal com seus lábios (Pv 11:9), mas as palavras dos justos são vida, permanecendo para sempre. Suas palavras são de paz, de amor e de moderação.
O mal sempre existirá e estará no caminho dos pecadores (Sl 1:1), mas aqueles que se conduzirem pelo caminho da prudência, hão de receber sua recompensa nesta vida e o galardão no céu: "Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente" (Dn 12:3).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Provérbios: a sabedoria preserva o justo!

Apesar de muitos anos já terem se passado e a cultura ser outra, o homem sempre carecerá da sabedoria divina, isto porque as limitações da raça humana permanecem e os conselhos sábios foram e sempre serão vitais para nosso êxito. Aceitemos, pois, de inteiro coração, viver fundados nos princípios estabelecidos por Deus.
A doutrina bíblica é imultável, pois está acima do tempo humano: "Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiça livra da morte" (Pv 10:2). Embora, a Bíblia tenha sido escrita por seres humanos falíveis, contudo, foi Deus quem inspirou e revelou, trazendo sabedoria e capacitação aos homens (2ª Tm 3:16).
Salomão inicia esta parte do seu livro destacando o lar, mostrando a importância dele na educação dos filhos: "O filho sábio alegra o seu pai, mas o filho louco é a tristeza de sua mãe" (Pv 10:1). Como sabemos, a educação começa no seio da família, pois cabe aos pais dar aos filhos as orientações necessárias para promover o bem-estar e o equilíbrio em suas vidas (Pv 22:6). O pai sábio que dá sábias orientações aos seus filhos, receberá como recompensa muita alegria e honra (Ef 6:1).
O sábio escritor nos orienta no caminho da vida vitoriosa, recriminando os ganhos materiais de forma ilícita, incorreta e pecaminosa, que vem trazer consequências desastrosas: "Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiça livra da morte" (Pv 10:2). Vemos, constantemente, vidas transtornadas e destruídas em função de terem se apossado indevidamente de bens (Hc 2:9).
Entre muitos valores que precisam ser preservados, o principal é o nosso testemunho: "A memória do justo é abençoada, mas o nome dos ímpios apodrecerá" (Pv 10:7). Este versículo enfoca a memória do justo, cujas lembranças são fontes de bençãos em contraste com os ímpios, cujo nome é desmerecido. Cabe a todos, escolher viver de acordo com os padrões da Palavra de Deus (Pv 22:1).
O nosso Deus ama o juízo e não desampara o justo. O justo é preservado para sempre. Porém o ímpio, até sua descendência será desarraigada da terra. Aqueles que guardam o concerto, amando a Deus sobre todas as coisas, serão recompensados pela justiça e fidelidade a Deus. No dia da destruição, Deus será seu abrigo, refúgio e fortaleza.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Provérbios: a sabedoria clama por justiça!

Este artigo sublima a grandeza da sabedoria. O texto bíblico de Pv 8:22-30, nos ensina um hino de louvor à sabedoria, personificada como alguém que conclama a atenção das pessoas para que ouçam os seus conselhos, pois neles encontrarão vida e prosperidade. Ela assume uma posição de destaque, em plena luz do dia, para que todos a vejam e ouçam sua mensagem de edificação e exaltação. Somente com o entendimento aberto para a verdadeira sabedoria, alcançaremos as bençãos de Deus.
A sabedoria levanta o seu clamor para ser ouvida e atendida: "Não clama, porventura, a sabedoria? E a inteligência não dá a sua voz?" (Pv 8:1). Em tempos que, se ouve menos e fala-se mais, é indispensável ouvirmos os magníficos e insondáveis conselhos contidos na Palavra de Deus (Pv 1:5), pois longe de sua Palavra não há sabedoria.
O clamor da sabedoria, deixa para nós o ensino que Deus atua por desígnios, às vezes, contrários aos nossos valores e preconceitos: "A vós homens clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens" (Pv 8:4). Muitos hoje desprezam a Palavra de Deus, que é sabedoria para nossas vidas, assim como também desprezavam as mensagens do passado que eram portadoras de avisos necessários para se adquirir a sabedoria (Jó 28:28).
O clamor da sabedoria é algo simples aos seus ouvintes, independente da sua cultura ou classe social: "Entendei, ó simples, a prudência; e vós loucos, entendei de coração" (Pv 8:5). Os simples e os ingênuos podem entender, assimilar e tornarem-se sábios; assim como os loucos e os insensatos, ao darem ouvidos ao clamor da sabedoria, alcançam um coração compreensivo (Pv 2:10).
O clamor da sabedoria busca motivar a todos para a necessidade de justiça: "Em justiça são todas as palavras da minha boca. Não há nelas nenhuma coisa tortuosa nem perversa" (Pv 8:8). Neste versículo, vemos uma afirmativa exclusiva da mensagem do Evangelho, pois toda sua essência é a mais profunda expressão de justiça (Mt 5:6). Isto vem enfatizar de forma clara e inequívoca, que a única expressão da verdade e justiça é o Evangelho de Jesus Cristo (Rm 14:17).
O sábio escritor contrasta a insensatez com a sabedoria. No reino de Deus nada é imposto por força ou violência. Portanto, devemos aprender que para vencermos precisamos da sabedoria. Se dela nos afastarmos, seremos conduzidos ao fracasso total. Hoje Cristo, a fonte inesgotável da ciência e do conhecimento, nos propõe o caminho para a vida eterna (Jo 14:6).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

Provérbios: a sabedoria liberta da preguiça!

Quero destacar um assunto muito pouco ensinado na doutrina bíblica de nossas igrejas, que é a questão da preguiça ou a aversão ao trabalho, a negligência, etc. O escritor de Provérbios, inspirado por Deus, abordou este assunto de forma acentuada pelo menos em dois momentos (nos capítulos 6 e 24). Com certeza, o intuito é despertar em nós a necessidade de meditarmos neste precioso assunto, tão atual nos dias difíceis que estamos vivendo.
Se a preguiça é um problema precisamos, primeiramente, detectá-lo para podermos solucioná-lo: "Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?" (Pv 6:9). A preguiça é um mal que atinge diretamente nossa vida financeira, levando, dentre outras coisas, a valermos de fiadores, o que a Bíblia condena (Pv 6:1-5). Entretanto, quando assumimos nossa responsabilidade, abandonando a preguiça, somos prósperos (At 20:34).
Salomão mostra-nos o triste retrato do preguiçoso e sua conhecida característica, o sono: "Um pouco de sono, um pouco tosquenejando, um pouco encruzando as mãos, para estar deitado" (Pv 6:10). Todos sabemos que precisamos dormir, pois é necessário para repormos as energias. Contudo, o preguiçoso é aquele que é amante e dá prioridade ao sono, a ponto de negligenciar seus compromissos, sobrevindo-lhe a pobreza (Pv 20:13).
Por causa de sua imprudência, ao preguiçoso lhe sobrevirá a pobreza como um ladrão, ou seja, de forma indesejada e repentina: "Assim te sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade como um homem armado" (Pv 6:11). Sabemos que nunca faltará a pobreza neste mundo atual (Dt 15:11). Porém, no caso do preguiçoso, a pobreza é resultante de sua imprudência e não de uma situação natural. Ao pobre Deus sempre atende (Sl 34:6), porém ao preguiçoso, ninguém o ouvirá.
O sábio escritor convida o preguiçoso a aprender com a formiga, exemplo de trabalho árduo e incessante: "Prepara no verão o seu pão, na sega ajunta o seu mantimento" (Pv 6:8). No texto, a formiga tem como função ajuntar mantimento durante a primavera e o começo do verão. Este trabalho árduo de provisão deixa-nos uma lição importante: devemos deixar a preguiça de lado e trabalhar enquanto é dia (Jo 9:4), pois quem não trabalha, padece necessidade (Pv 24:34), e "...vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também" (2ª Ts 3:10).
Somente com muito trabalho, seremos vencedores em todas as áreas de nossas vidas. Precisamos confiar que tudo é possível ao que crê, trabalha e avança na direção certa, mesmo diante dos obstáculos da vida. Se fizermos assim, desfrutaremos dos milagres e das provisões de Deus, que nos dá a sabedoria para vencer o desânimo e a preguiça. O preguiçoso não tem parte no Reino de Deus. Ele está convocando os trabalhadores para Sua seara.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Provérbios: a sabedoria vence a imoralidade!

Neste artigo, analiso a importância da sabedoria para nos fazer triunfar sobre o pecado. É importante que sejamos, não apenas ouvintes, mas, sim, praticantes da Palavra de Deus, levando em conta que são inúmeros os casos de fracassos que têm ocorrido. Somente através do poder do Espírito Santo na Palavra, teremos a perfeita vitória.
Jamais poderemos vencer o pecado se não atentarmos para a doutrina do Senhor: "Pois dou-vos boa doutrina; não deixes a minha lei" (Pv 4:2). Seus ensinamentos nos conduzem para um caminho de pureza e conservação da alma (Pv 1:33). O escritor tem esta convicção quando insiste para que seus leitores não abandonassem a lei ou as orientações para um caminho de vitória (Pv 5:1,2).
Reter é manter firme, não deixando escapar, segurando com firmeza. Foi a orientação recebida, e agora transmitida pelo escritor: "Retenhas as minhas palavras no teu coração; guarda os meus mandamentos e vive" (Pv 4:4). Ele diz que há necessidade de se manter a Palavra no coração com amor (Pv 4:6). Esta é a garantia de uma vida vitoriosa sobre o pecado, uma fonte de vida para a nossa alma, e arma vital contra o mal (Pv 4:8).
O Senhor Jesus Cristo disse: "Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras" (Lc 7:35). Como um mestre ensinando aos seus alunos, o sábio escritor nos orienta a trilharmos por veredas direitas, como algo eficaz e essencial para o bem-estar: "No caminho da sabedoria, te ensinei e pelas carreiras direitas te fiz andar" (Pv 4:11). Ao seguir o caminho da verdadeira sabedoria estaremos livres dos embaraços (Pv 4:12); e, mesmo que corramos, não tropeçaremos (Pv 5:21 ; 2º Sm 22:33).
Depois de reter e seguir é também necessário não se apartar da Palavra do Senhor, mas tê-la diante dos olhos: "Não as deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no meio do teu coração" (Pv 4:21). Isto demonstra amor e dependência pela Palavra de Deus (Sl 119:97). Lamentavelmente, muitos não têm real interesse pela meditação e prática da Palavra do Senhor. Por isso, somos exortados a ler e observar diariamente (Js 1:8).
A sabedoria ensina como nos libertar do pecado da imoralidade, quando seguirmos suas orientações necessárias. O desprezo à sabedoria, nos conduzirá ao fracasso e a destruição. Devemos atentar com mais diligência para os eternos conselhos divinos, fixando as Palavras do Senhor nas tábuas do nosso coração, colocando em primazia ao alcance de nossos lábios, para responder "não" ao pecado, e "sim" à vontade de Deus, que é a nossa santificação.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Provérbios: sabedoria e livramento!

Quero analisar a importância do livramento proporcionado pelo conhecimento da sabedoria divina. Através dela, percorremos caminhos seguros e desfrutamos das grandes bençãos, reservadas aos sábios, que são caracterizadas por uma vida de liberdade e prosperidade em seus mais variados aspectos. É evidente que, para se desfrutar dos benefícios do livramento de Deus, teremos passos a seguir, princípios a obedecer, e como o desejo de um pai amoroso querendo o bem do seu filho, devemos dar crédito à voz de Deus, registrada nas Sagradas Escrituras como um clamor a ser obedecido para nosso bem-estar espiritual, físico e psicológico.
Deus não obriga ninguém a tomar qualquer decisão. Porém, nos orienta, através de sua Palavra, qual o melhor caminho a ser seguido, visando nosso próprio bem (Pv 2:1). Deus respeita o livre-arbítrio de todos (Pv 2:4), nos orientando e exortando a fazer a melhor opção. Se atentarmos para os sábios conselhos do Senhor, seremos bem-sucedidos; caso contrário, havemos de sofrer as graves consequências, reservadas para os infiéis (Pv 2:22).
O conselho do Senhor, que nos diz: "...Se aceitares..." (Pv 2:1), é uma condição dependente da forma como recebemos suas instruções (Pv 2:2). Sei que muitos têm aceitado as instruções do Senhor, mas há, na maioria das vezes, mais desprezo, que obediência. Contudo, fica o alerta: "Portanto convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas" (Hb 2:1).
É essencial ao cristão buscar mais intensa e profundamente a sabedoria: "Se clamares por entendimento e por inteligência alçares a tua voz" (Pv 2:9). O "clamor" se caracteriza por uma busca constante, como verdadeira atitude de quem realmente quer receber (Sl 119:145,146). Isto, sem dúvida, é condição primordial para se obter o livramento proveniente da sabedoria (Jr 33:3). Portanto, clamemos com ousadia ao Senhor e Ele nos atenderá (Hb 4:16).
Buscar envolve uma ação, e toda ação produz um resultado: "Se como a prata a buscares e como tesouro escondido a procurares" (Pv 2:4). A condição para se obter os livramentos de Deus, através da sabedoria é comparado à busca de tesouros escondidos, que para serem encontrados, faz-se necessário muito labor e determinação. Todo o esforço necessário para atingir o alvo desejado é recompensado quando descobrimos os valorosos tesouros escondidos de Deus (Cl 2:3).
A sabedoria divina nos motiva a viver vitoriosamente, advertindo contra os males reinantes em nossos dias. Amparado pelo conselho e princípios eternos de Deus, obtemos os livramentos proporcionados por Deus (Sl 91:1,2). Resta-nos atentar, diligentemente, para as Sagradas Escrituras, como lâmpada e luz para o nosso caminhar diário (Sl 119:105).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

Provérbios: os méritos da sabedoria divina!

Quando ainda bem jovem Salomão priorizou buscar a sabedoria e o conhecimento divino. Ele foi o terceiro rei de Israel, sucessor de Davi, seu pai. Seu governo foi a época áurea de Israel, dado a grandeza de seu reinado caracterizado por honras, riquezas e glória. Infelizmente, ocorrências desagradáveis vieram acontecer posteriormente no seu reinado. Contudo, a Bíblia afirma que nunca houve nem haverá homem tão sábio como Salomão. Portanto, a sabedoria jamais deve ser desprezada para quem deseja uma vida vitoriosa na presença de Deus.
Conhecer significa o ato de assimilar informações fundamentais para nossa existência. O ser humano, desde seu nascimento trilha um caminho de aprendizado contínuo, e no que diz respeito aos cristãos existe então uma necessidade premente do aprendizado (Mt 11:29).
O caminho dos justos é de conhecimento e bom senso (Pv 1:4). A orientação bíblica é de que nos afastemos dos maus caminhos e más condutas e sigamos ao Senhor em temor (Pv 1:7). Portanto, é necessário que todos, que buscam a sabedoria, observem o conselho divino procurando orientação e direção na Palavra de Deus.
É fundamental que todos que trilham o caminho da verdade tenham conhecimento da maneira sutil com que os conselheiros do mal querem nos induzir às práticas contrárias à moral e ao comportamento cristão: "Filho meu, se os pecadores, com blandícias, te quiserem tentar, não consintas" (Pv 1:10). O sábio conselheiro, categoricamente, afirma: "não consintas". Isto expressa uma reação pessoal enérgica, atitude cristã de resistência aos maus conselhos, aos maus caminhos (Tg 4:7).
Precisamos, de maneira clara e precisa, ver que havemos de observar o caminho do temor ao Senhor: "Porque o temor do Senhor é o princípio da ciência, os loucos desprezam a sabedoria e a instrução" (Pv 1:7). Temor aqui significa reverência e respeito na relação com Deus. No que tange a relação com Ele não se admite atitudes superficiais e inconstantes, e lamentavelmente, tem sido a característica de muitos cristãos nos dias atuais (Tg 1:8).
A instrução de Salomão quanto à justiça é vivermos um princípio ético e moral de conduta agradável a Deus (Pv 1:3). Jamais alguém poderá atingir o ideal cristão sem que haja com justiça. No original hebráico, o termo para justiça e retidão é, "CEDHEQ". Naturalmente, que todos nascemos em pecado e com tedência a prática da injustiça (Rm 3:23). Daí é necessário receber a justiça que vem de Deus estabelecendo um relacionamento saudável, conforme nos ensinou Jesus em Mateus 5:7 :"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos".
A expressão equidade significa a disposição de reconhecer com igualdade o direito de cada um (Pv 1:3). Esta qualidade carece estar intimamente ligada ao nosso comportamento, levando-nos a uma vida cristã notória e autêntica (Fp 4:5). O apóstolo Paulo, aos Romanos 12:9-21, orienta-nos nitidamente acerca do procedimento cristão assemelhado à Igreja do primeiro século (At 2:42-47).
Se dermos ouvidos aos sábios conselhos das Sagradas Escrituras, com certeza não sucumbiremos diante dos obstáculos. Quando damos primazia e relevância à sabedoria que vem do alto, percorremos os eternos caminhos da vida, sempre em segurança e sem medo de tropeço. A Palavra de Deus protege nossos pés, nos conduzindo em perfeita vitória.
Em Cristo,

                 Tarcísio Costa de Lima

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Muita coisa mudou!

Houve um tempo em que os crentes gostavam de orar. Nessa época eles murmuravam pouco, por falta de tempo e de oportunidade e não perdiam nenhum ensejo para apresentar sua adoração, sua oração e sua intercessão diante do Trono do Pai.
Houve um tempo em que os cultos não eram um espetáculo, senão um cenáculo espiritual.
Houve um tempo em que os pastores se dedicavam à leitura da Palavra. Eles não se envolviam com política, nem secular nem eclesiástica. Eles não viviam obcecados por títulos e cargos, quer na sua comunidade, quer no âmbito nacional.
Houve um tempo que as Convenções eram convocadas para que os obreiros mais jovens ouvissem estudos bíblicos e experiências notáveis dos mais antigos, e assim eram fortalecidos e robustecidos: na fé e no ministério. Nesse tempo, ir a uma reunião convencional era um grande sonho, uma ardente paixão, um negócio de Deus.
Houve um tempo em que os presidentes não eram ditadores e os líderes não eram senhores de engenho. Todos viviam mergulhados no mar da graça misericordiosa do Senhor Jesus.
Houve um tempo a Casa de Deus não parecia com um sindicato, por ser exatamente uma assembléia dos santos.
Houve um tempo em que não havia nas igrejas círculo de oração, porque todos os crentes oravam, e não apenas uma meia-dúzia de irmãs abnegadas e de total renuncia.
Houve um tempo em que os jovens crentes não se enamoravam de senhoritas ímpias e assim o vírus do jugo desigual não se inoculava nos arraiais dos santos.
Houve um tempo em que não se cantava nem se pregava por dinheiro e assim a inspiração fluía sem tropeços, o púlpito não era balcão de barganhas e nem de aplausos para homens, porque o louvor se destinava exclusivamente a Deus.
Houve um tempo em que os cultos não eram shows, os ministros não eram artistas e os santos de Deus não eram galera.
Houve um tempo em que os compositores de hinos não eram sacoleiros, os cantores não tinham empresários e os pregadores não eram galãs.
Houve um tempo em que os crentes não deixavam de ir aos cultos por causa das novelas, as crianças não deixavam de ler a bíblia por causa dos videogames e os adolescentes não deixavam de jejuar por causa das lan-houses.
Houve um tempo em que jovens crentes se respeitavam mutuamente e deixavam as práticas de intimidade sexual para depois da cerimônia de matrimônio no altar sagrado.
Houve um tempo em que as moças crentes casavam virgens, os rapazes crentes eram abstinentes e os motéis não eram jamais por eles visitados.
Houve um tempo em que falar mal dos pastores era abominação e ser infiel a Deus era apostasia.
Houve um tempo em que se pregava a misericórdia, o perdão, o arrependimento e o juízo de Deus.
Houve um tempo em que a letra sacra dos hinos inspirados não era abafada pelo barulho ensurdecedor das baterias.
Houve um tempo em que os Congressos eram selados com batismo com o Espírito Santo e não com jogo de luzes, bem ao estilo Holywood.
Houve um tempo em que não se pagava para ir a um evento evangélico, porque os pregadores e cantores não eram artistas.
Houve um tempo em que "os mais belos hinos e poesias foram feitos em tribulação" e os que os apresentavam ao público jamais sonharam com paradas de sucesso.
Houve um tempo em que ser pastor dependia basicamente de um chamado, uma vocação, um compromisso e um testemunho público perante a Noiva do Senhor Jesus.
Houve um tempo em que os itinerantes, especialmente aqueles que nunca pastorearam, respeitavam os pastores e se maravilhavam com o seu diíicil e árduo labor.
Houve um tempo em que ganhar almas era um dever de cada membro da Igreja e excluir um membro da Igreja era uma tarefa dolorosa, sempre recebida com muita tristeza e temor.
Houve um tempo em que os pastores de Jerusalém não excluíam os membros dessa igreja porque visitaram a de Antioquia.
Houve um tempo em que mentir era pecado em qualquer lugar. Na Casa de Deus, então, era totalmente inaceitável.
Houve um tempo em que os líderes se respeitavam e se amavam; não se devoravam mutuamente.
Houve um tempo em que os peixes eram buscados lá fora, em alto mar, e não no aquário do vizinho mais próximo.
Houve um tempo em que as igrejas cresciam, devido aos batismos em águas e não às muitas cartas-de-mudança emitidas em seu favor.
Houve um tempo em que as congregações não eram agências de empregos, isto é, não se oferecia vantagens para quem a elas aderisse.
Houve um tempo em que não se trocava um cartão de membro em uma igreja por uma vaga no diaconato noutra.
Houve um tempo em que rebelião não era algo chic. Era uma ofensa profunda à santidade de Deus e quem a praticava era dito pertencer a Satanás, o pai de todas as rebeliões.
Houve um tempo que as senhoras idosas não ensinavam as mais jovens a desobedecerem seus maridos e assim as famílias eram mais estáveis.
Houve um tempo em que, no ato do convite para a salvação, não se chamava os pecadores de irmãos, e, sim, de amigos.
Houve um tempo em que ser humilde não estava fora de moda e ser simples não merecia agressões.
Houve um tempo em que ser fariseu soava estranho na Casa de Deus e jamais se veria ao menos um deles ser condecorado.
Houve um TEMPO em que jamais se sonhava que haveria UM OUTRO, tão diferente dele, que nem se poderia imaginar.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

As vidas e as crises nas Convenções!


Quem melhor entende de vida é o Criador da vida.
Vida é, por excelência e prioritariamente o bem mais precioso de que dispomos, sem o qual todos os demais perderiam o sentido.
Primeiramente precisamos viver, para somente depois desfrutarmos os prazeres da vida.
Ao referir-se ao valor de uma alma, Jesus declarou ser ela superior a todo o mundo.
Quem ganhou o mundo e perdeu a alma jamais ganhou alguma coisa.
Custa entender a depreciação da alma na atual bolsa de valores de certos Ministérios.
Ouço falar com dolorosa (e dolorida) freqüência que líderes eclesiásticos declaram de seus tronos que qualquer pessoa será excluída se visitar determinada Igreja (do mesmo nome, por sinal, mas de outra Convenção), ou se ouvir uma emissora de outra Denominação, ou ainda se comungar em outros arraiais. Mesmo sendo da mesma fé, mesmo lendo a mesma Bíblia. Mesmo indo para o mesmo Céu.
Que vergonha! Que decepção! Que deboche! Que péssimo testemunho para os infiéis! Que traição aos ensinos do Mestre!
Como causa prazer a muitos líderes, decididamente incapazes de ganhar uma alma para Cristo, desligar e desligar e desligar. Excluir, excluir e excluir.
Em não poucas comunidades, no fim do ano, as estatísticas declaram que o número dos que entraram é bem inferior ao dos que foram postos fora.
Como têm crescido as igrejas dos filhos, das ovelhas e das moedas perdidas.
Nas parábolas de Lucas 15, o filho se perdeu porque o desejou. A ovelha, porque vacilou. A moeda, porque a dona de casa dela não cuidou.
Para alguns é prova de heroísmo expulsar os irmãos que se recusaram a cumprir seus caprichos.
Este é o perigo de ser maioria.
Não faz diferença perder aquilo que não se ganhou. Este é o principio que os rege.
A casa está tão cheia que, segundo alguns, não faz diferença perder uns. Embora esses uns sejam milhares.
Nesta época de globalização, pensar em uma vida parece uma prática extinta.
Precisamos de um reavivamento que faça pastores chorarem por ovelhas, ao invés de as fazerem chorar.
Já não bastam os somente-avivalistas, que deixaram de ganhar almas?
Já não bastam os levitas com síndrome de patrimônio aumentado?
Já não bastam os astros e estrelas, ainda que tenham currículos de cometas e de planetóides?
Para completar, agora desaparecem os apascentadores, visto que se travestiram de a-pau-sentadores.
Está na ordem do dia condenar. Condenar os avivamentos, condenar os dons espirituais, condenar os longanimos, condenar os que não são ricos, condenar os misericordiosos e condenar os pobres. Somente condenar.
Deus não é obrigado a estar em nossas reuniões, quando e se elas não O incluem em seus programas.
É hora de refletir.
A paixão de Deus não é por siglas, nem por rótulos, nem por marcas-e-patentes, nem ainda por palácios.
Ele é apaixonado por vidas. Tão apaixonado por elas, a ponto de oferecer Seu Filho para as redimir.
Oh Cristo santo, embora em algumas greis sejas atualmente um Cristo ausente, estejas como um Jesus perdido, e Te adorem como um Nazareno morto, lembra-te de que existem muitos que Te amam sinceramente e desejam o profundo mover do Teu Espírito em suas vidas e reuniões.
No dia em que nos consideremos os melhores e maiores, entramos no marco zero da rodovia que pode nos levar a sermos os menores e piores.
Isto já aconteceu no passado. Nada custa ler algumas páginas da História.
Não sejamos insensatos, perdendo tempo em fazer política, retalhando ainda mais o Corpo do Senhor, e desordenando as fileiras dos redimidos, enquanto apoiarmos cismas e espalharmos confusão.
Recusemos decididamente a ser o único exército que devora e mata os seus próprios soldados. Começando pelos feridos em pleno campo de batalha.
Amemos as vidas. Busquemos as vidas. Preservemos as vidas. Ajudemos as vidas.
Elas valem mais que nosso bem-estar. Elas significam mais que o mundo inteiro.
Se não conseguimos ganhar as que poderiam vir, pelo menos não tratemos de perder as que já estão entre nós..
O mais importante de tudo ainda é O VALOR DE UMA ALMA.
A consideração que Você der a esta mensagem dirá se Você ainda acredita nesta verdade.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Paixão pelas almas!

Algumas palavras do vocabulário são como as ondas do mar: sobem e descem com freqüência.
Sempre se falou de rei como sendo um monarca; de gato como sendo um animal doméstico; de fera como sendo um animal das florestas.
Hoje, existem reis para todos os gostos: da soja, do futebol, do carnaval, do mate, do gado, do bacalhau, do rock, etc., etc.
Gato para algumas senhoritas do mundo é um jovem bem apessoado, com as quais bem fariam em casar-se.
Fera passou a ser um especialista, um indivíduo de elevadíssimo QI, um candidato a campeão.
A palavra paixão tem, atualmente, inúmeras conotações.
Tal multiplicidade de definições chega a inibir o pregador evangélico, ou o escritor sacro.
Desta sorte, bem fazemos em esclarecer ao público o que queremos dizer quando fazemos alguma afirmação.
Atualmente o mundo conhece em abundância a paixão que mata.
O Evangelho, ao contrário, aponta uma paixão que faz viver.
Jesus exerceu Seu ministério terreno movido por uma superior paixão: buscar e salvar o que se havia perdido, Lc 19.10.
Moisés, no AT e Paulo, no NT, são exemplos clássicos da paixão pelo bem-estar de outros.
Nós, pregadores, precisamos falar ao Povo de Deus sobre a necessidade e a importância de ser possuído por uma paixão pelas almas.
A obsessão por agitar as massas está expulsando da Casa de Deus a virtude de fazer chorar o coração que se enche de arrependimento.
Graças a Deus pelos avivalistas. Mas, Deus, por onde anda a paixão por ver almas aos pés de Teu Filho e vidas extraviadas retornando ao Lar Paterno?
Existe paixão e paixão. A de reunir para receber aplausos e a de ajuntar para projetar a glória de Deus.
Sempre fui, sou e serei otimista. Creio que a falsa paixão, aquela que se concentra no vil metal e nas glórias ilusórias da fama, cederá lugar à paixão legítima, espiritual, divina. Aquela que contempla o sangue que opera o milagre da regeneração.
Essa paixão levou John Knox a clamar: Senhor, dá-me a Escócia, ou morrerei.
Knox herdou essa paixão de Paulo, que disse: Ai de mim, se não pregar o Evangelho.
Paulo herdou a sua de Jesus, que bradou na cruz: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
A Paixão do Filho é a mesma do Pai: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?
Seja um ganhador de almas!
Em Cristo,

                 Tarcísio Costa de Lima

Aprendendo a vencer!


Vitória completa não está em promoção, como produtos sazonais de supermercados.
Há uma batalha a travar para ser vitorioso.
Existem recomendações     bíblicas, leis espirituais e princípios cristãos que não podem ser substituídos por quaisquer estratagemas.
Vitória não é destinada aos que confundem a Igreja com um clube de férias.
Vitória não está caindo do céu como as folhas secas caem das árvores.
Vitória não é um bônus. É uma conquista. Uma dura conquista. Mas você pode alcançar.
Vitória não se alcança entrando no elevador, apertando um botão e indo diretamente do andar térreo ao vigésimo-quinto.
Vitória está no topo de uma escada. Todos os degraus precisam ser palmilhados. Mas, a grande notícia é que há anjos de Deus, subindo e descendo por essa mesma escada.
Vitória não está no fundo do vale, onde se aglomeram os tímidos e frouxos. Está, sim, no topo da montanha, aonde só chegam os valentes, os fortes e os perseverantes.
Vitória é oferecida aos guerreiros de todas as horas, aos lutadores de sempre, e não aos "turistas" espirituais, que assistem os cultos de quando em quando.
Deus não oferece vitória àqueles que fazem da Casa de Deus um hotel-de-fim-de-semana.
Ele a destina aos que carregam CADA DIA a sua cruz.
Mantenha-se na linha de combate. E ouça o que o apóstolo Paulo está proclamando:
"Graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo".
Em Cristo,
                Tarcísio Costa de Lima