sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A loucura de Nabucodonosor!

Nabucodonosor estava no auge da fama e do poder, suas guerras tinham terminado, a prosperidade estava garantida; porém, ele atribuía tudo à sua própria sabedoria e habilidade. Em nenhum momento pensou em Deus, que o reguera e lhe dera tudo. Ele teria de ser humilhado para saber que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens e dá a quem lhe aprouver (Dn 4:17).
A sentença já havia sido decretada e era terrível (Dn 4:16). A destruição da árvore não significava sua erradicação; pois o tronco, amarrado com cadeias de ferro e de bronze, deveria ficar na terra para ainda voltar a frutificar depois de "sete tempos".
Em sua insanidade temporária (que o deixaria completamente arrasado pelo golpe divino), o rei Nabucodonosor correria para a floresta e viveria como um animal. Comeria relva como um boi e viveria exposto à chuva e aos elementos da natureza em geral. Ele viveria em tal estado por sete anos. E assim veio reconhecer quem é o Rei Verdadeiro (Dn 3:26).
Podemos observar, através do texto de Daniel 4:27, a coragem do profeta Daniel. Ele, após revelar o sonho, aconselhou o que deveria ser feito. Se o monarca tivesse tido um verdadeiro arrependimento de seus pecados, a sentença seria mudada (Jr 3:5-10), porém isto não aconteceu.
Daniel insistiu com o monarca, para que se arrependesse. Mas, isso não aconteceu. "Ao cabo de doze meses, andando a passear sobre o palácio real de Babilônia" o Senhor deu ao rei o castigo profetizado. Foi dado ao monarca um tempo para que se arrependesse. Mas não houve mudança. Então, veio o julgamento. Nabucodonosor foi afetado por uma doença conhecida como zoantropia, uma desordem mental, segundo a qual a pessoa se imagina um animal e passa a agir como um ser irracional. O rei foi expulso dentre os homens, passou a comer grama e a ter como companheiras as feras. Mas, no tempo de Deus, o terrível castigo chegou ao fim. De repente o rei voltou à razão. Elevou os olhos ao céu e reconheceu ser o Senhor o grande Rei, e não ele próprio.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

Nenhum comentário: