segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mantendo a fidelidade a Deus!

Neste artigo comentarei sobre a vida de um jovem hebreu que foi levado cativo à Babilônia por Nabucodonosor. Porém, ele manteve-se puro, humilde e fiel ao seu Deus. Daniel foi um jovem que obteve influência na corte babilônica, através da interpretação que deu ao sonho do rei. Não resta dúvida de que ele foi escolhido e preparado pelo Senhor para exercer uma tarefa espiritual de suma importância.
Daniel e seus amigos Hananias, Misael e Azarias eram príncipes da casa real de Judá. Foram deportados para Babilônia em 605 a.C., no terceiro ano do reinado de Jeoaquim, filho de Josias. Sendo jovens de instrução e inteligência, Nabucodonosor ordenou que fossem devidamente preparados na cultura caldéia a fim de prestarem serviços à corte babilônica.
O processo de aculturação exigia a troca de nomes dos exilados. Os nomes judáicos deveriam ser substituídos por nomes caldáicos (Dn 1:7). Daniel e seus amigos deveriam aprender a literatura, ou seja, assimilar toda a cultura (Dn 1:4); também deveriam adaptar-se ao regime alimentar da corte (Dn 1:5). Para serem aceitos em funções oficiais, precisavam também passar por uma sabatina executada pelo próprio rei (Dn 1:20). E, para culminar, deviam estar dispostos a assumir publicamente a religião do Estado, que passava pela adoração dos deuses nacionais (Dn 3:12,14,18) e do próprio monarca (Dn 6:7).
Daniel 1:5 nos mostra que os jovens cativos foram provados quanto a não se contaminar com os manjares do rei. Eles eram obrigados a participar da "porção do manjar do rei, do vinho que ele bebia...". Mas Daniel, assim como seus amigos, cheios do Espírito Santo, não desejou o manjar daquele que tinha os olhos malígnos (Pv 23:3,6). O vinho servido ao rei e oferecido a Daniel e seus companheiros, era dedicado a ídolos, por isso, comer tal alimento e beber tal bebida era desobedecer à Lei de Deus. Brindar com o vinho oferecido pelo rei significava entorpecer suas mentes. Deus nos adverte em Sua Palavra: "...não toqueis coisa imunda; sai do meio dela, purificai-vos..." (Is 52:11).
O jovem Daniel, embora distante de sua terra natal e de seus familiares, não abriu mão de suas convicções. Mesmo que viesse a ter que pagar com a própria vida (Dn 6:7). Porém, aqueles que fazem pequenas concessões, não permanecendo fiéis, jamais resistirão ao pecado, sendo tragados pelos prazeres deste mundo. Humildemente, Daniel pediu que fosse isento dos alimentos oferecidos, e Aspenaz, o porta-voz de Daniel, foi capaz de dar-lhe essa licença (Dn 1:16). Daniel agia com sabedoria e disciplina. Demonstrava loganimidade em todos os momentos. A disciplina é a característica principal do homem sábio (Pv 19:11).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

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