segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Eclesiastes 12:9-14 Características de um bom pregador!

Uma das características básicas de Salomão foi, sem dúvida, a de pregador. No Novo Testamento, o pregador é a pessoa que tem o chamado interior do Espírito Santo e o exterior da parte da igreja. A tarefa do pregador é falar como testemunha pessoal interpretando, explicando e aplicando a revelação de Deus às necessidades das pessoas. A igreja cristã crescerá, florescerá e cumprirá os propósitos de Deus se houver pessoas que correspondam à chamada de Deus para pregar a Sua Palavra (Rm 10:8-10).
Eclesiastes termina com um tributo à sabedoria de Salomão, provendo as chaves para interpretar o livro. Suas palavras, como toda a Bíblia, foram inspiradas por Deus (2ª Tm 3:12). Daí, Salomão, o sábio pregador, afirmar que seus escritos são corretos e verdadeiros (Ec 12:10).
Para Salomão, o temor do Senhor era: "Aborrecer o mal, a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa" (Pv 8:13). Deste modo, entendemos que a maior demonstração de sabedoria feita por um pregador, não está na sua eloquência ou acúmulo de conhecimento, mas em aborrecer o mal e o pecado, vivendo em sinceridade e temor diante de Deus (At 23:1 ; 24:16). O temor de Deus, como princípio da sabedoria (Pv 1:7), pode ser definido como a prática correta da vida moral e espiritual (2ª Tm 3:16,17).
O apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, adverte: "Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2ª Tm 2:15). O termo "maneja bem" tem seu equivalente grego "orthotomeo", que literalmente significa "cortar certo", trazendo a idéia da atividade dos lavradores que "aram em linha reta", ou a atividade de um alfaiate, que precisa cortar direito o tecido com que trabalha. Um bom pregador saberá como usar seus instrumentos para a execução de um bom trabalho, tal como o lavrador é habilidoso com o seu arado ou o alfaiate com a sua tesoura. O pregador saberá como pregar e ensinar a Palavra de Deus, defendê-la, aplicá-la a si mesmo e a outros e sofrer por ela (2ª Tm 2:26).
O sacerdote Esdras é um modelo para todos que se dedicam como pessoas ungidas por Deus a estudar, obedecer e ensinar a Palavra (Ed 7:10). O pregador deve, antes de cuidar da doutrina, cuidar de si mesmo e dos ouvintes (1ª Tm 4:16). Daí, Esdras ter vivido os mais altos padrões da fé judáica. Pregar e não viver o que se prega, é hipocrisia. Jesus fez veementes acusações aos religiosos da sua época, chamando-os de hipócritas (Mt 23:2,3).
O amor sem verdade é sentimentalismo, um sentimento sem responsabilidade. A verdade sem o amor não tem poder para mudar vidas, enquanto que o amor sem a verdade pode mudá-las na direção errada. Não basta ao pregador amar a verdade. Ele também precisa amar as pessoas a quem ministra (2ª Co 12:15).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Eclesiastes 12:1-7 Amor e respeito aos anciãos!

Antes de chegar a idade avançada, Salomão recomenda aos jovens que se lembrem do seu Criador (Ec 12:1). Tendo a mente de Cristo, o jovem agirá de modo coerente, temerá a lei do Senhor e o resultado disto será uma vida longa e próspera (Pv 4:13 ; Dt 4:1). Em média, segundo estatísticas, os homens que chegam aos 60 anos podem esperar viver mais 15 anos, enquanto a mulher pode esperar viver mais 17 anos. Porém é Deus quem a palavra final sobre quanto tempo teremos ainda nesta vida (Sl 139:16).
Normalmente, o idoso pode ter um tempo de vida menor do que o jovem, se preocupa com o momento de sua partida; alimentando a sensação de que a qualquer momento Deus o chamará. O salmista Davi, aflito, orou a Deus: "Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim, e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade" (Sl 39:4-6). Nessa oração, observar-se um acentuado tom de ansiedade: viveria ele muito ou pouco tempo? No caso de Paulo, Deus o revelou que o tempo da sua partida estava próximo (2ª Tm 4:6-8). É na hora da morte, quando cessam as forças físicas, que devemos saber que Deus não nos abandonará (Sl 71:12,18). Quando isso vier acontecer, os anjos nos conduzirão à presença do Senhor (Lc 16:22).
O idoso teme a solidão; teme ser esquecido pelos parentes e amigos, vivendo seus últimos dias confiando num abrigo, esquecido dos filhos, netos e amigos. Ele sente necessidade de companheirismo (Ec 4:9-12). Quer conversar, compartilhar suas ansiedades e ter a certeza de que, se alguma coisa de súbito lhe acontecer, terá prontamente quem o acuda. Talvez fosse essa a preocupação de Davi quando orou: "Não me rejeites no tempo da velhice; não me desampares, quando se for acabando a minha força" (Sl 71:9,18).
Podemos imaginar o desgosto que o profeta Samuel sentiu quando os anciãos, alegando que já estava velho demais para continuar conduzindo a nação de Israel, pediram-lhe que providenciasse a escolha de um rei que o substituísse (1º Sm 8:5). Nem sempre a idade se constitui impedimento para a realização de algumas atividades. A história da humanidade revela grandes feitos realizados por mulheres e homens idosos: "Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes" (Sl 92:14). As árvores boas, mesmo velhas, continuam produzindo frutos.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Eclesiastes 11:1-6 A generosidade!

Salomão fala da disposição que os cristãos devem ter a fim de praticar atos generosos em favor dos necessitados (Ec 11:1). Devemos contribuir liberalmente, pois é possível que um dia talvez nós mesmos venhamos a enfrentar uma grande necessidade (2ª Co 8:10-15). Contribuir, de modo sacrificial, fez parte essencial do ministério de Jesus Cristo aqui no mundo (2ª Co 8:9 ; Lc 12:15).
Salomão faz referência à maneira de semear trigo no Egito, quando se espalhavam sementes sobre as águas que inundavam seu território a cada ano, ocasião em que o rio Nilo transbordava. Aparentemente, os grãos semeados ficavam esquecidos e soterrados, mas no tempo exato surgia a colheita. O cristão tem a certeza de que aquilo que hoje semeia com zelo será grandemente abençoado no futuro (Hb 6:10 ; Ap 22:12).
Eclesiastes 11:1 ensina-nos a estabelecer bons empreendimentos, seja com recursos financeiros ou esforço pessoal. Incentiva-nos, também, a ser generosos para com os que padecem necessidades (Gl 6:9,10). A lei moral da colheita está sempre em harmonia com a da semeadura (Gl 6:7). Por isso, a pessoa generosa granjeia ampla recompensa (Mt 19:29), pois Deus é fiel em cumprir suas promessas para aqueles que investem no seu reino (Fp 4:19 ; 2ª Co 9:9).
Salomão faz um apelo à filantropia, ressaltando a prática de distribuir gratuitamente porções aos pobres, em ocasiões festivas (Ec 11:2 ; Ne 8:10). "Sete" como diz o sábio, analogicamente pode referir-se à perfeição; "oito" é além da obrigação (Lc 6:38). Jesus disse: "Se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas" (Mt 5:41). A primeira milha é a obrigação, a segunda é o amor (1ª Co 16:14).
Isto fala dos tempos de dificuldade quando se precisa de amigos e investimentos seguros. A necessidade pode vir ao que agora tem abundância (Fp 4:11-13). O escritor vive movido pela fé e pelo amor fraternal (1ª Co 13:1-8), honrando a Deus e ajudando o próximo. Assim estará preparado para qualquer calamidade ou prejuízo, porque contará com a providência de Deus (Fp 4:19).
A igreja deve ser caracterizada por um ministério de serviço. Cada membro deve agir como um servo da Palavra de Deus, compartilhando sua mensagem ousada e corajosamente. Não é uma tarefa fácil, pois a Palavra de Deus enfrenta violenta oposição, mas a igreja do Senhor não pode se acovardar diante dessa sua árdua, porém nobre missão (Mc 16:15). Em João 9:4, Jesus ressaltou: "Convém que eu faça as obras daquele que me chamou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar".
Em Cristo,

               Tarcísio Costa de Lima

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eclesiastes 10:2,3,12-15 A insensatez humana se opõe a Deus!

Salomão mostra a superioridade do sábio sobre o tolo. O tolo simplesmente tagarela e prejudica a si mesmo com o seu discurso. Daí o escritor dizer: "O coração do sábio está à sua mão direita, mas o coração do tolo está à sua esquerda" (Ec 10:2). No mundo antigo, estas direções tinham sentidos convencionais de bem e de mal ou de benção e de maldição.
Os estilos de vida de um homem e muitos de seus atos individuais revelam seu verdadeiro caráter, e isso mostra que os homens que anulam a sabedoria são insensatos: "E, até quando o tolo vai pelo caminho, lhe falta entendimento, e diz a todos que é tolo" (Ec 10:3). O tolo não pode encobrir a sua real natureza, pois, mais cedo ou mais tarde, deixará escapar, através de suas palavras, o que está no seu interior (Mt 12:34).
Muitas pessoas são sábias o suficiente para se diplomar em várias áreas do saber humano, todavia são incapazes de controlar suas próprias emoções. São nervosas, irritadiças, intolerantes e vivem sempre mal-humoradas. Foi pensando em pessoas assim, que o sábio Salomão escreveu: "Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira abriga-se no seio dos tolos" (Ec 7:9). O homem que facilmente perde o controle emocional mostra-se um insensato (Pv 14:17 ; 16:32 ; Tg 1:19).
O cristão, verdadeiramente humilde de espírito, está sempre com o coração preparado para buscar, cumprir e ensinar a lei do Senhor (Ed 7:10). Há um pensamento que diz que "O homem morre no dia em que desiste de aprender". O insensato julga não precisar aprender nada nesta vida, considerando-se extremamente sábio (Pv 12:15 ; Ec 9:17). O tolo prefere ouvir palavras de bajulação a ouvir a repreensão do sábio. Todavia, para Salomão: "Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir alguém a canção do tolo" (Ec 7:5).
"Nas palavras da boca do sábio, há favor, mas os lábios do tolo o devoram" (Ec 10:12). O sábio toma precaução contra a injúria ou a maldade (Ec 10:11). Os tolos falam usando perversidade e vão para a perdição (Pv 10:32). A frase inicial deste verso: "Nas palavras do sábio", quer dizer tudo que é bom e útil. Em Salmo 45:2, lê-se: "Nos teus lábios se extravasou a graça; por isso, Deus te abençoou para sempre". A última parte do verso: "Os lábios do tolo o devoram", significa destroem a sua reputação.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Eclesiastes 9:8-11 A excelência da vida cristã!

Salomão aconselha aos seus leitores a terem uma vida de santidade: "Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça" (Ec 9:8). O óleo refere-se à luz: "Porque a coroa do óleo da unção de seu Deus está sobre ele" (Lv 21:12). A luz que brilha da face de um cristão não deve ser obscurecida pelo pecado, prejudicando a sua comunhão com Deus.
"Vestes brancas e óleo sobre a cabeça são sinais de alegria e refere-se à vida santificada. Apocalipse 3:5 diz: "O que vencer será vestido de vestes brancas". Isto fala do revestimento espiritual que Deus dará aos que, fiel e puramente, se mantêm livres da contaminação do mundo (Is 1:8).
Sendo santo em sua natureza essencial, Deus espera que seus filhos também sejam santos (1ª Pe 1:15,16). Em Cristo está nossa sabedoria, justiça, santificação e redenção (1ª Co 1:30). Segundo o apóstolo Paulo, a santidade pode e deve ser aperfeiçoada: "Purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus (2ª Co 7:1). Os crentes são "raça eleita, sacerdócio real e nação santa" (2ª Pe 2:9).
Muitos pensam que santidade é sinônimo de severidade, no entanto Deus não proíbe alegrias e prazeres, desde que esses não os impeçam de serví-lo com integridade. Salomão atestou este fato ao dizer: "Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas essas coisas Deus te pedirá contas" (Ec 11:9). Deus requer apenas que desfrutemos do prazer e da alegria com responsabilidade e santo temor (Hb 12:28).
Paulo enfatiza o caráter tríplice da santificação ao escrever: "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda do nosso Senhor Jesus Cristo" (1ª Ts 5:23). A santificação será terminada nos remidos, envolvendo-lhes o corpo, a alma e o espírito, ou seja, o homem inteiro.
Nada existe no homem que possa escapar ao poder santificador de Deus.
O tempo e a sorte lembram que todas as circunstâncias da vida estão nas mãos de Deus. As questões e a duração da vida são também altamente imprevisíveis. Ninguém pode garantir seu sucesso ou antever como Deus o tratará. Salomão descreve as pessoas como vítimas de um destino inescrutável. Não obstante, o crente compreende que Deus ordena os acontecimentos de acordo com sua vontade soberana.
Em Cristo,

               Tarcísio Costa de Lima

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Eclesiastes 8:10-14 O destino do pecador!

Deus não revelou ao homem como compreender todas as complexidades da vida, mas instrue a desfrutá-la como uma dádiva (Ec 2:24). Embora as desigualdades nas sociedades humanas sejam uma das grandes contradições do mundo, Deus, certamente, ajustará todas as contas com justiça: "Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más" (Ec 12:14).
"Assim também vi os ímpios sepultados, e eis que havia quem fosse à sua sepultura; e os que fizeram bem e saíam do lugar santo foram esquecidos na cidade; também isso é vaidade" (Ec 8:10). Com a frase: "Os ímpios sepultados", Salomão se refere aos incrédulos que são enterrados com homenagem e pompa, mas condenados espiritualmente. Estavam no templo, pareciam religiosos e dali foram para a condenação (Mt 7:21-23).
No mundo atual, comumente parece que o mal triunfa e os pecadores escapam ilesos, sem castigo (Sl 73). Deus, porém, nos assegura que chegará o dia do justo castigo dos malfeitores. Todavia, o Senhor dá tempo para que os ímpios se arrependam: "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é logânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se" (2ª Pe 3:9). Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ez 33:11).
Quando a justiça não é rapidamente executada, o aspecto restritivo da sentença é diminuido: "Visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal" (Ec 8:11 ; Rm 3:10-23). A justiça permanece, embora as piores iniquidades prevaleçam. Mas, afinal, chegará uma justa retribuição a todos. Então a iniquidade será julgada e a justiça vindicada (Ec 12:13 ; Ap 14:7).
A maldade do ímpio pode ser grande, e sua vida prolongada, mas há uma certeza de que os que "temem a Deus" tem segurança e felicidade. Salomão fala que: "Ainda que o pecador faça mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus" (Ec 9:12). Ele desperta a idéia de uma vida gloriosa após a morte para os piedosos (Jo 14:1,2). Isto significa que o homem piedoso tem esperanças além da sepultura (1ª Ts 4:13-18). Para o ímpio a morte será o seu fim (Hb 9:27).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Eclesiastes 7:1-9 O valor das complexidades da vida!

Eclesiastes 7 fala dos vários aspectos da vida que causam tristeza e sofrimento. Sete frases, em forma de provérbios, começam com as palavras "melhor do que". Aprendemos com Salomão que há uma possibilidade de instrução nos sofrimentos e que Deus permite que a vida se consista tanto de bem como de mal, de modo que o homem não pode, de modo absoluto, determinar seu próprio futuro.
O ser humano necessita refletir sobre a morte, se preparando para a eternidade. As esperanças do homem, na maior parte das vezes, estão ligadas à prorrogação progressiva da morte e ao sonho de seu eventual banimento. No entanto, Salomão diz que diante da morte é mais fácil lembrar da necessidade de preparar-se para o juízo de Deus (Ec 7:4).
Para os judeus o nome estava ligado ao caráter da pessoa, algo que expressava a identidade do próprio ser humano. O caráter interior é mais crucial do que a fragrância exterior. Um homem sábio valoriza a boa reputação, evitando coisas que o desmoralize perante a sociedade (At 6:3,4 ; 1ª Tm 3:1-6).
O dia da morte tem mais a nos ensinar do que o dia do nascimento; suas lições são mais concretas e vitais. No nascimento o ambiente é de excitação e expansividade, não sendo apropriado pensar na brevidade da vida ou nas limitações humanas. Na casa onde há luto o ambiente é sério e a realidade torna-se mais evidente. A morte do cristão é melhor do que o dia do seu nascimento, porque marca o começo de uma vida melhor, junto a Deus (Fp 1:21-23).
Na casa do luto, o homem torna-se mais autêntico, pois vê o que a vida realmente é: um vapor (Tg 4:14). Onde há banquete, existe a tentação de esquecer-se de Deus mediante a distração e o prazer momentâneo. Diante da morte é mais fácil lembrar o fim de cada um e a necessidade de preparar-se para o juízo de Deus. A morte faz-nos refletir sobre a vida: "Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos coração sábio" (Sl 90:12).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Eclesiastes 6:1-7 O ativismo não preenche o vazio da alma!

Salomão diz que "todo trabalho do homem é para a sua boca, e, contudo, nunca se satisfaz a sua cobiça" (Ec 6:7). Ele insiste em um ponto tão real para o homem moderno em sua rotina industrial quanto o era para o lavrador primitivo que mal tirava da terra o seu sustento.
Salomão faz da boca uma representação metafórica de todos os desejos e apetites dos homens. O trabalho é aqui apresentado como uma tentativa para somente satisfazer os apetites, o que não é um objetivo muito nobre. O homem rico tendo muito mais que simplesmente o alimento necessário, não está em condições melhores que o homem que trabalha arduamente, apenas para comer. Todavia, vale ressaltar, que Salomão destaca a idéia de um labor digno ser recompensado na outra vida, fato que é tão importante para o Cristianismo (1ª Co 15:58 ; Hb 6:10 ; Ap 22:12).
O trabalho terreno, por si mesmo, não preenche o vazio da alma (Ec 1:8 ; 6:7b). O apóstolo João afirma: "Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo" (1ª Jo 2:16). A cobiça se define como o desejo desordenado de adquirir coisas, posição social, fama, proeminência secular ou religiosa. Pode incluir também a tentativa de apossar-se do que pertence ao próximo (Ex 20:17). Jesus repudiou o espírito ganancioso (Mt 7:22).
Além destes males, a cobiça promove também a desonestidade contra o próximo (2ª Pe 2:3,14). Salomão escreveu que: "Melhor é a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça..." (Ec 6:9). O vaguear ou andar ocioso significa viver separado de Deus. Os ambiciosos que só buscam os lucros materiais nunca se satisfazem (1ª Tm 6:9).
Em Cristo,

                 Tarcísio Costa de Lima

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O cristão e os sonhos!

Segundo Salomão, os sonhos se derivam das atividades em que uma pessoa se dedica durante o dia: "Porque dos muitos trabalhos vêm os sonhos, e do muito falar, palavras néscias" (Ec5:3). Entretanto, o Antigo Testamento reconhece que, qualquer que seja sua origem, um sonho pode tornar-se um meio pelo qual Deus se comunicava com os homens, quer fossem seus servos (1º Rs 3:5) ou não (Gn 20:3-7).
As muitas atividades durante o dia provocam uma noite repleta de sonhos. Os sonhos excessivos visam aliviar a mente das ansiedades do dia. O sonho é uma atividade mental que emprega o armazenamento de percepções gravadas no cérebro, envolvendo a memória e reconstruindo cenas (Sl 3:5). O cérebro idealiza coisas, adicionando detalhes às informações capturadas pelos olhos.
Os sonhos fazem parte de nossa espiritualidade (Sl 4:8). Assim, os jovens vêem visões, e os homens de mais idade têm sonhos (Jl 2:28), mas com hipótese de uma mesma finalidade: comunicar alguma mensagem espiritual (At 2:17). É certo, também, que nem todos os sonhos são uma comunicação divina. Alguns deles são apenas cumprimento de anseios. Outros resultam apenas de estímulos físicos, como após uma refeição exagerada. Todavia, a Bíblia relata que muitos sonhos envolvem instruções e revelações espirituais, como o sonho de Jacó (Gn 28:12 ; 31:11); de José (Gn 37:5 ; 41:1); de Daniel (Dn 1:7 ; 2:1).
Pesadelos são sonhos que trazem aflição ou sensação de angústia, muitos dos quais ocasionados após uma pessoa ter assistido a um filme de terror. Há pesadelos, porém, que além de serem obsessões que amedrontam acabam também oprimindo a pessoa (Sl 91:5). Muitas destas manifestações de distúrbios do sono são decorrentes de forças demoníacas que lutam para roubar a paz de alguém. Os cristãos, quando vitimados por pesadelos opressores, devem buscar a Deus em oração, a fim de que não percam a tranquilidade e a paz interior (Is 26:20).
Em Cristo,

                  Tarcísio Costa de Lima 

Eclesiastes 5:1-6 Reverenciando a Deus!

O cristão sábio se mostra cauteloso quanto às práticas religiosas. Terá cuidado em realizar votos, mas também será cuidadoso em não fazer votos insensatos que o prejudiquem. Estas, dentre outras questões, incluindo a atitude de adoração apropriada, nos são fornecidas por Salomão, em forma de conselhos.
O cristão que teme ao Senhor, certamente se comporta com reverência na casa de Deus, e não com desrespeito. Precisamos estar espiritualmente preparados antes de adentrar a casa do Senhor, de modo que estejamos em condições de ouvir a sua voz e obedecer (Hb 3:7,8).
Em Eclesiastes 5:1, encontramos conselhos sobre o culto apropriado: "Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que oferecer sacrifícios de tolo". Salomão está expondo que devemos ter consciência do que fazemos quando vamos à casa de Deus. Ele não está se referindo somente à ida ao templo para ouvir a exposição da Lei, como também advertindo quanto a maneira de adoração a Deus (Hb 12:28).
Devemos nos inclinar mais a ouvir do que a falar (Ec 5:1,2). O apóstolo Tiago faz-nos esta mesma recomendação: "Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar..." (Tg 1:19). Embora a comunidade cristã dê muito valor ao talento da eloquência, Tiago coloca a ênfase sobre o ouvir. Aquele que ouve atentamente a Palavra da Verdade progride na piedade (Tg 1:26). "O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína (Pv 13:3 ; 10:19). O cristão deve orar para que Deus o ajude a controlar a língua (Tg 3:2-13 ; Sl 141:3).
Depois de declarar que a conversa descuidada pode estragar nossa motivação pela retidão e levar-nos a pecar, Salomão fala também que "não devemos oferecer sacrifícios de tolos" (Ec 5:1,6). Quando estamos na casa de Deus, não podemos permitir que um falso entusiasmo nos leve a oferecer sacrifícios tolos, ou seja, que façamos um voto errado, onde não podemos cumprir, ou que nos prejudique. Salomão diz que é melhor não votar, do que votar e não cumprir (Ec 5:4,5).
Em Cristo,

                 Tarcísio Costa de Lima

Eclesiastes 4:8-14 Cultivando amizade cristã!

Um recurso para o problema das tristezas e da solidão é encontrado nas bençãos do companheirismo. Os laços de união, amizade e comunhão religiosa são melhores que a solidão. O companheirismo ajuda a remover as dificuldades. Pela cooperação, muitas vezes vem o bom resultado nas atividades. O companheirismo tem muitas vantagens, pois Deus não nos criou para viver isolados uns dos outros (Pv 18:1).
A maior parte da vida humana é passada em contato com outras pessoas, seja por escolha, seja por imposição das circunstâncias. Relacionamo-nos com os familiares, amigos e as pessoas que nos oferecem ou a quem prestamos serviços (Is 41:6).
"Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho..." (Ec 4:9). Um investimento feito em conjunto geralmente tem uma melhor base de capital e, assim, uma maior chance de sucesso. Se um dos sócios for bem-sucedido, o outro pode compartilhar do fruto do seu trabalho. Se, todavia, ele falha, terá seu sócio para ajudá-lo. Ninguém triunfa sozinho, daí o próprio Jesus ter enviado seus discípulos de dois em dois, para realizarem a sua obra (Lc 10:1,9).
"Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante" (Ec 4:10). Se houver um acidente físico, material ou espiritual, o auxílio do companheiro será importante. O pensamento aqui vai além de um acidente comum; pode ser um lapso, um engano ou uma queda moral. Em qualquer caso de falha ou carência, a presença do amigo ajuda ou ameniza a situação (Gl 6:1).
"Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?" (Ec 4:11). A idéia do calor pode ser aplicada a toda boa relação humana, porém, a idéia óbvia aqui, é de matrimônio entre marido e mulher (Gn 2:23,24). Quando o casal se ama de verdade, um oferece assistência ao outro nas dificuldades. Mais adiante Salomão escreve que: "o cordão de três dobras não se quebra tão depressa" (Ec 4:12). Muitos comentaristas acreditam que Salomão se refere ao marido e a mulher, que se tornam mais fortes ao terem um filho herdeiro. "Um cordão com três fios aguentará tensão maior do que aquele que só tem dois" (Sl 128:1-6). Há quem diga que o "terceiro fio" da corda representa Deus entre o casal (Ef 5:25-33).
Em Cristo,

                  Tarcísio Costa de Lima

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Culto nos Lares!

O culto doméstico visa arrebatar pessoas que caminham para o fogo do inferno, razão pela qual não devemos ficar surpresos quanto aos ataques do príncipe das trevas.

Assim sendo, o desejo do meu coração é que o material contido neste artigo possa ajudá-lo a compreender o propósito de Deus para a sua vida e ministério, pois acredito que cada membro é um “ministro” em potencial. Temos como alvo através de Culto nos Lares, que cada membro possa descobrir que tem valor, e que pode trabalhar na seara do Senhor.
A palavra “oikos” (- casa – no N. T.) aparece 107 vezes, das quais seis vezes referem-se a Culto nos Lares, usando uma casa para reunir-se periodicamente.
• Atos 5.42: A casa do convertido era usada como local de Adoração e Ensino, identificando-o como cristão na sua comunidade.
• Atos 20.20: Um programa equilibrado contém tanto a reunião de um grande grupo (templo), quanto a de um grupo pequeno reunido no lar.
• Romanos 16.5: Priscila e Áquila tiveram cultos em sua casa.
A igreja cristã de Roma era composta destes vários cultos nos lares.
• I Coríntios 16.19: Aqui temos Áquila e Priscila em Éfeso, com uma igreja em sua casa novamente.
Durante a semana a igreja se reunia nas casas e no dia do Senhor a grande celebração da festa do amor.
• Colossenses 4.15: Uma parte da igreja da cidade de Colossos se reunia na casa de Ninfa.
• Esta foi a fase da igreja cristã, onde houve o maior crescimento.
Creio que uma das razões era que a mensagem não estava desassociada da vida cotidiana dos seus membros. O alvo do culto doméstico é a família e vizinhança.
Hoje a média é de 3 a 4 pessoas numa família, sem nenhum parente por perto, por isso a vizinhança também entra no plano de evangelismo do culto doméstico. Peça à pessoa que cedeu a casa para o culto que convide seus vizinhos e amigos para este culto.
E no dia imediato chegaram a Cesaréia. E Cornélio os estava esperando, tendo já convidado os seus parentes e amigos mais íntimos. (Atos 10 : 24)
A Vizinhança: Há 50 anos, as pessoas viviam na mesma vizinhança por toda a vida, conhecendo e sendo conhecida.
Hoje a média é de uma mudança a cada cinco anos, tendo uma vizinhança totalmente estranha. Os grandes prédios produzem ainda maior distanciamento que as comunidades dos bairros. Mas a igreja pode e deve vencer esta barreira convidando seus vizinhos para o culto doméstico. Incentive os membros de sua igreja a fazer amizade na vizinhança, isso facilitará o convite. O versículo abaixo vai falar de um homem que tinha bom testemunho! Um crente com bom testemunho não terá problema em convidar alguém para um culto em sua casa!
E eles disseram: Cornélio, o centurião, homem justo e temente a Deus, e que tem bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado por um santo anjo para que te chamasse a sua casa, e ouvisse as tuas palavras. (Atos 10 : 22)
A Igreja e a família: Até a década de 60, a igreja era o centro da vida do seu membro e de sua família, do nascimento ao sepultamento. Hoje as coisas mudaram e precisamos incentivar a ida do povo à igreja ou até mesmo levar a igreja à casa da pessoa, e é ai que entra o culto doméstico. Há muitas possibilidades fora da igreja explore todas! A propósito o termo igreja vem do grego Eklésia que quer dizer tirados para fora.

O que é um Culto nos Lares?

O Culto nos Lares é uma reunião cristã intencional, com número reduzido de pessoas, que acontece regularmente em lares diversos ou repetidamente no mesmo lar, com o propósito comum de pregar o evangelho ou agradecer (ação de graças) onde cada crente descobrirá e crescerá numa vida abundante em Cristo.

Cuidados devidos em cultos nos lares.

• O dirigente responsável por estes cultos deve ter alvos, propósitos e objetivos muito claros de gerar novos crentes, e deve fazer isto com muita maturidade.
• Quando a igreja for numerosa será importante não levar muita gente a estes cultos para não por a pessoa dona da casa em apuros ou deixá-la preocupada quanto a acomodações.
• O horário destes cultos é de suma importância tanto para o início quanto para o término. O dirigente responsável deve ser rigoroso na observação deste pormenor. Minha experiência é que este culto deva começar depois das 20:00 horas quando ocorrer em dias de semana porque assim as pessoas da casa já terão tido tempo para jantar e preparar a casa para recepcionar os convidados e deve terminar as 21:00 horas para não transtornar a rotina das pessoas da casa.
• Quando o culto for se repetir no mesmo lar, fica a critério do dirigente em comum acordo com o dono da casa se a reunião acontecerá semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente, de acordo com o propósito, necessidade e possibilidade dos membros que compõem o grupo.
• O pregador do culto nos lares não deve em hipótese alguma atentar contra a fé das pessoas daquela casa, falando contra sua crença suas imagens ou coisa desse tipo, o objetivo do culto nos lares é pregar Jesus e não converter alguém pela força.
• O pregador do culto nos lares não deve estender a preleção para não cansar o ouvinte.
• Um apelo deverá ser feito sempre ao final de cada culto.
• Uma oração pelas pessoas da casa deverá ser feita sempre ao final de cada culto.
• Esta oração deverá ser ministrada por um Pastor, caso haja um presente, e não havendo segue-se na escala hierárquica para baixo, (Evangelista, Presbítero, Diácono, Cooperador). • É necessário vigiar muito quanto a quem se dá oportunidades nestes cultos para não ocorrer o contrário do que já dissemos acima.
• O dirigente dos cultos nos lares deve instruir previamente os participantes que as oportunidades devem ser breves e objetivas, visando sempre levar aos ouvidos do pecador a salvação em Cristo Jesus.

“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” ( Atos 4:12 ).

•Deixar um folheto evangelístico para as pessoas da casa com endereço da igreja ao término do culto é sempre uma ótima idéia! Evangelizar a vizinhança com folhetos onde haja o endereço da igreja, antes após ou enquanto ocorre o culto no lar, é também é uma ótima idéia!
• Mulheres cheias do espírito Santo bem como homens são muito bem vindos a este tipo de trabalho, pois são a salvação em casos caóticos como os de possessão demoníaca e outros. (Você verá na prática)
• O uso de aparelhos sonoros, como caixas de som, guitarras etc. somente com permissão do dono da casa, pois pode ser que ele (a) se sinta constrangido ao perturbar a vizinhança com o barulho.
• Em caso do uso de aparelhos sonoros é de suma importância que o volume não exceda os limites de conforto para os ouvidos, o bom senso vai dizer qual o volume ideal. Caro dirigente responsável, esteja muito atento a este item, dele dependerá o sucesso do culto e o possível retorno ao lar.
• Os membros da igreja promotora do culto nos lares devem ter o objetivo e o acordo de praticar os procedimentos descritos neste manual para alcançarem o sucesso neste trabalho tão maravilhoso e não exporem o nome de Jesus ao ridículo.
• Os cultos nos lares devem ser abertos àqueles que não são convertidos e que desejam ter uma vida em Cristo, (afinal eles são nosso alvo). Se a residência for de fácil acesso à rua, obreiros preparados e cheios do Espírito Santo deverão se posicionar na porta de entrada ou portão para evitar entrada de pessoas indesejadas e garantir certa segurança ao evento. (Na prática você vai saber do que eu estou falando).
• Os cultos nos lares devem ser abertos também àqueles que são convertidos e que desejam uma vida cristã mais profunda. A vida abundante em Cristo e salvação são os propósitos de cada culto nos lares. Claro que este manual não pretende ser a solução dos problemas de culto nos lares nem quero dizer que tudo ocorrerá sem falhas só porque você seguiu o que está escrito aqui, pois o culto nos lares é algo que depende de Cristo e sua atuação sobrenatural, mas se seguir você será muito bem sucedido.

Vantagens dos cultos nos lares para a igreja local :

• Ela vai crescer com certeza, tanto em quantidade quanto em qualidade!

• Os Cultos nos Lares criam a possibilidade de atingir as necessidades de outros.
• Nos cultos nos Lares Deus trabalha em nossas vidas através dos outros. • Este tipo de trabalho é uma excelente se não a melhor forma para evangelizar.
• Fará com que a igreja produza um testemunho de evangelização em seu bairro. Dificuldades dos cultos nos lares para a igreja. Hoje a tendência é de relacionamentos superficiais, cabe ao pastor local ensinar à igreja a necessidade de relacionamentos profundos e de amizade para que a pessoa que cedeu o lar se sinta amada. Não há um modelo para isso, faça o melhor que puder. O sucesso dos cultos nos lares dependerá muito de um dirigente motivado internamente que seja cheio do Espírito Santo e que ouça o clamor das almas. O dirigente dos Cultos nos Lares precisa estar convicto do seu “Chamado Divino”, pois a sua motivação terá que vir de Deus. Lembre-se que você estará entrando e influenciando as vidas de outras pessoas, seja agradável, ser agradável não quer dizer absolutamente deixar de falar a dura verdade de Deus, mas falá-la com amor! Os Cultos nos Lares expõem cada pessoa que dele participa, revelando o nível de compromisso, espiritualidade e amor pelas almas que cada membro tem. Queria usar este tópico para dizer que aquele cafezinho, chazinho etc. após o culto devem ser combatidos (salvo por insistência do anfitrião) para não gerar nenhuma espécie de compromisso ou despesa por parte de quem cede a casa. Os Cultos nos Lares são uma experiência indubitavelmente enriquecedora, expresse seu entusiasmo, pois ao expressarmos o nosso entusiasmo, outros membros do grupo serão influenciados e transmitirão este entusiasmo a outros.

O objetivo do Culto nos Lares é gerar novos crentes e amadurecer os demais num ambiente favorável ao cumprimento da missão e da comunhão. Cultos nos lares é Missão!

Algumas necessidades do culto nos lares:

1. Espírito de equipe (O grupo é meu e eu sou do grupo).

2. Transparência (Expor qualidades e defeitos com todo o respeito é claro).

3. Influência (Ajudar outros a crescer).

4. Maturidade (Produzir crescimento).

5. Dois componentes são absolutamente imprescindíveis na formação de um bom ambiente. O primeiro é entusiasmo e o segundo é o amor. “Sem ambiente as coisas acontecem por mero acidente”.

Um grupo com comunhão

Ter alguém que nos ouça, nos compreenda e nos estimule é um tesouro de inestimável valor. Este é um dos objetivos pelos quais Deus nos chamou para fora de um mundo cheio de desamor e nos transportou para o reino do Filho do Seu Amor. (Cl. 1:13) expresse este amor com gestos e palavras e daqui a pouco você não terá mais como comportar as pessoas nos lares de tantos que serão aqueles que quererão te seguir!

A igreja foi constituída para, entre outras coisas, mostrar o calor da presença de Deus para os irmãos em Cristo e também para o mundo tão carente desse calor humano.

• O dirigente dos cultos nos lares deve produzir o melhor ambiente possível. Dar exemplo de comunhão e ir à frente na execução da missão.
• Qual o ambiente ideal para o Culto nos Lares? • O que deve acontecer no culto no lar? Perguntas como estas feitas à igreja farão com que você descubra o nível de conhecimento que a igreja tem a respeito desse tipo de trabalho.

Caso não descubra passe uma cópia desse manual para cada pessoa que sai ao campo com você! O nosso alvo, é que os Cultos nos Lares viabilizem o discipulado, colocando os crentes em ação, fora do templo! Aquela velha idéia da dependência do Pastor (embora reconhecidamente, sua ajuda é de fundamental importância) deve ser combatida, pois missão se faz com cada crente.

Agora você está pronto, comece então sem demora os cultos nos Lares! Porém antes de você começar quero perguntar? Você lê a Bíblia? Ela é seu livro de cabeceira? Ou você só a pega quando vai para a igreja?

• O que devo fazer para me preparar bem para este início?

• Ore, jejue, leia a Bíblia e mãos à obra!

Qualidades que o dirigente dos Cultos nos Lares Deve ter.

O primeiro dever do dirigente dos Cultos nos Lares é ser modelo dos discípulos!

Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. (II Timóteo 1 : 13).
Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. (I Timóteo 4 : 12)

• Ter vida devocional (Bíblia e Oração).

• Bom relacionamento familiar.

• Bom envolvimento com a Igreja local.

• Compromisso com discipulado.

Pessoas são a nossa matéria-prima. Temos que aprender a trabalhar com elas e amá-las. Para tanto, o dirigente dos cultos nos lares deve ser dedicado às pessoas. Finalizando sabe o que é o melhor desse manual? É saber que os dirigentes dos Cultos nos Lares não nascem prontos, eles são desenvolvidos e equipados. Deus não somente usa pessoas preparadas, mas prepara pessoas para usar! Aleluia!

Busque sempre o aperfeiçoamento.

• Saiba ouvir – Tiago 1.19.
• Fazer boas perguntas (exemplo de Jesus).
• Aperfeiçoar a participação do grupo nos cultos.
• Familiarizar-se com o nível espiritual em que está o grupo que te ajuda.
• Transmitir ânimo a ele.
• Comunicar cuidado, calor humano e confiança, jamais use palavras que vão baixar o moral do grupo sempre seja otimista, quando estiver em dificuldades busque ajuda do Pastor e principalmente do Sumo Pastor Jesus Cristo.
• Preparar-se bem para as reuniões
• Treine futuros dirigentes que possam te substituir!

Que Deus te abençoe muito nesta tarefa, eu creio que Deus te chamou, e você o que pensa sobre isto?

Responda para sua edificação:

Deus tem te chamado para fazer parte da liderança de Cultos nos Lares?

( ) sim ( ) não

Por que Evangelizar nos lares?

1. Este modelo de evangelismo foi praticado e proposto por Jesus aos seus discípulos e apóstolos (Lc 10.1-11):

Jesus comissionou seus seguidores à prática do evangelismo de casa em casa. Ele mesmo foi um praticante desse tipo de evangelismo. Diversos personagens do Novo Testamento tiveram suas vidas mudadas por Jesus depois da visita dele em suas casas: Zaqueu (Lc 9.5-11); Lázaro (Jo 12.21;Lc 10.38-48);
Esse método, depois da pregação ao ar livre, muito praticado por Jesus, foi um dos grandes responsáveis pela propagação do Reino de Deus nos tempos do Novo Testamento.

2. Vivenciado pelos apóstolos e discípulos (At 5.42; 20.20):

Os apóstolos e discípulos de Jesus cumpriram à risca as ordens de Jesus para levar o Evangelho de casa em casa. Eles foram constantes na prática de visitas e cultos nos lares dos salvos e dos que haviam de ser salvos pela pregação da Palavra de Deus. Paulo sabia o valor do evangelismo no lar e não perdeu nenhuma oportunidade de ganhar vidas para Jesus (At 10; 16.31-34).

3. Foi a base para a comunhão e o crescimento da Igreja primitiva (At 2.46; 5.42):

O evangelismo nos lares além de proporcionar salvação é uma ferramenta de comunhão da Igreja. Através dos cultos nas casas dos irmãos, muitas pessoas são salvas, o Senhor é glorificado e a igreja experimenta a verdadeira comunhão.

Prática:

- A realização de visitas e cultos nos lares são oportunidades indispensáveis para salvação de vidas, participe sempre que possível, esteja atento as atividades de sua igreja e faça a obra do Senhor;

Faça de uma casa um núcleo missionário, onde as pessoas poderão conhecer a Cristo e desfrutar da comunhão da Igreja e adorar a Deus;

Que Deus possa abençoar a todos quanto desejarem ser recebidos como bem aventurados, como verdadeiros pescadores de almas, que o desejo por almas seja mais atuante do que simplesmente ser um líder ou qualquer outro status que em nada nos justificará diante do bom Mestre se formos achados de mãos vazias, sendo assim cumpramos o ide com zelo e amor.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

Eclesiastes 3:1-8 Tempo e Propósito!

Deus exerce absoluta administração sobre os tempos e as estações. Salomão fala que cada acontecimento nesta vida tem seu tempo próprio. Daí o cristão dizer a Deus: "Os meus tempos estão nas Tuas mãos" (Sl 31:15). Desde a época em que Deus criou os céus e a terra, Ele conhece o futuro em sua inteireza. O Senhor sabe como cada pessoa agirá e se merecerá recompensa ou punição, dependendo da forma como usou seu tempo (Ec 9:11).
Em Eclesiastes 3 Salomão enfatiza o efeito do tempo sobre a vida e o trabalho do homem. Ele organiza diversas composições poéticas entre os versículos 2 e 8, que alcançam todas as atividades humanas. Devemos entender que Deus, na Sua sabedoria e longanimidade está controlando o tempo, para dar a todos oportunidade de um encontro real de salvação com Ele (2ª Pe 3:9).
Salomão começa com os pontos mais importantes da vida: nascimento e morte. Nascemos quando Deus quer, onde Ele determina e como é permitido por Ele (Sl 139:13-18 ; Ec 11:5). "Tempos de plantar e de arrancar" podem referir-se a cultivar e depois colher os frutos úteis. Toda a vida humana depende do sucesso da agricultura que, por sua vez, depende de Deus. Da mesma forma forma como a natureza está sujeita ao controle divino, igualmente, o homem, feito imagem e semelhança de Deus (Dn 7:14 ; Mt 28:18).
Um tempo para matar, como sucede na guerra, nas vinganças dos vingadores do sangue, nas execuções e, talvez, na autodefesa (Nm 35:15-34). Mas também há um tempo para curar, tratar dos ferimentos, aplicar medicamentos que curem, e invocar o Senhor para eliminar alguma enfermidade (Sl 103:3). Deus cura literalmente (Is 38:5,21); figurativamente (Dt 32:39 ; Os 6:1); e espiritualmente (Sl 147:3). "Tempos de derribar" lembra-nos das cidades como Jerusalém, que foi destruída por Nabucodonosor (Jr 25:1-18). "Tempos de edificar" fala-nos da reconstrução da mesma Jerusalém no tempo de Zorobabel (Zc 4:8,9 ; Ag 2:1-23). "Tornarei a levantar a tenda de Davi ... e a edificarei como nos dias da antiguidade" (Am 9:11).
"Bem-aventurados são os que agora chorais, porque haveis de rir" (Lc 6:21b). Aqui, Jesus põe fim ao choro dos oprimidos. A igreja primitiva viu nisso uma promessa espiritual, aplicando-a aos que lamentam seus pecados, os quais experimentam consolo espiritual (At 3:37,38). Tempos de prantear e de saltar de alegria falam-nos dos tempos de tristeza e de alegria. Todas as adversidades vêm sob a permissão de Deus: tempos de tristeza, alegria, vitória, festas, prazer, enfermidade, boa saúde, etc. (Rm 8:31-39 ; Fp 4:11-13).
Deus coloca no coração do homem a capacidade de entender o mundo, sua beleza, ordem e seu tempo (Rm 1:19,20). O Senhor lhe deu uma perspectiva eterna para que este possa mirar além da rotina da vida (Ec 3:11). Apesar disso, não revelou ao homem todos os mistérios da vida. Embora o homem não possa entender a totalidade do plano de Deus, nada há melhor a fazer do que decidir fazer o bem (Ec 3:12-14).
Em Cristo,

                 Tarcísio Costa de Lima

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Eclesisates 2:1-10 Bens terrenos não trazem felicidade!

Tendo fracassado em sua capacidade intelectual, Salomão voltou-se para os prazeres seculares como possível manancial de alguma satisfação. Ele se serviu de vinho, música, casas luxuosas, edifícios e jardins. E embora essas coisas lhe proporcionassem prazeres momentâneos, não lhe concederam satisfação duradoura, pois sempre estava procurando algo novo para fazer.
Os prazeres deste mundo presente produzem valor efêmero. Eles não possuem nenhuma substância real ou propósito, com efeito somente enquanto alguém se entrega a eles. Tão logo o entretenimento termina o sentimento de euforia passa. Aqueles que "têm prazer nos deleites quotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco" (2ª Pe 2:13), recebendo o galardão da injustiça.
"Ora, vem, eu te provarei com a alegria" (Ec 2:1). Salomão está dizendo, aqui, o seguinte: "Fiquemos à vontade para obtermos a felicidade através dos prazeres". Ele inicia uma busca desenfreada e imoral pela satisfação, indo a todos os lugares onde haviam bebida, comida e satisfação carnal, descobrindo um estilo de vida vazio. Salomão procurou a felicidade nos bens materiais e transitórios e, quando conseguiu tudo que desejaram seus olhos, concluiu que "tudo era vaidade" (Ec 2:10,11 ; Jr 2:13).
"Do riso disse: Está doido" (Ec 2:2). Salomão já não tinha fé num Deus em quem sempre confiou. Por não encontrar significado na sua forma de vida desenfreada, passou a buscar prazer nos entretenimentos, entregando-se a toda forma de prazer carnal. Depois de ter experimentado cada um deles, concluiu que "tudo na vida não tem utilidade". Ele já havia chegado a esta conclusão em Provérbios 14:13: "Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza", pois "comerão, mas não se fartarão; entregar-se-ão à luxúria, mas não se multiplicarão; porque deixaram de atentar ao Senhor" (Os 4:10).
"Busquei no meu coração como me daria ao vinho" (Ec 2:3). Salomão passa a conhecer a embriaguez. Uma vez embriagado, se entregava a toda espécie de desvario. Ele estava fazendo experiências com prazeres mundanos e se tornando um rei vulgar. Antes, era um homem moderado, mas ao fazer uso do vinho, perdera o controle. A lei de Deus já não era mais o seu guia. Suas paixões lhe diziam o que fazer. A Bíblia condena os vícios em suas variadas modalidades (1ª Co 5:11).
Salomão perdeu o entusiasmo enquanto pensava na vaidade da vida. Desencorajado, desprezou a própria existência, bem como suas obras. Ele se entristeceu por haver nascido, tornando-se tão negativo, que nenhuma academia decente gostaria de tê-lo como mestre, e nenhuma igreja gostaria de tê-lo como pregador. Que possamos cuidar para que não nos tornemos pessimistas como Salomão.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Eclesiastes 1:13-18 O pessimismo de Salomão!

Eclesiastes significa indivíduo que convoca uma "assembléia religiosa" (Nm 10:7) ou alguém que é "pregador". Este livro fala do pessimismo de Salomão, o autor. Pessimismo é uma disposição de espírito que leva o indivíduo a encarar tudo pelo lado negativo, a esperar de tudo o pior. Salomão apresenta sua experiência de frustração e diz que é dever de todo homem "temer a Deus e guardar seus mandamentos" (Ec 12:13).
Salomão confiou fortemente em sua sabedoria, esperando que, pelo fato de acumular muitos cavalos, o povo não retornaria ao Egito, e que suas muitas mulheres não o levariam a se perder (Dt 17:14-17). No entanto, é registrado em 1º Rs 11:3: "Suas mulheres desviaram seu coração". Quando se confia demasiado na própria sabedoria e não se mantém afastado das proibições divinas "vem muita aflição e aumento da dor". Salomão desagradou a Deus e, por isto, chegou à velhice em meio a frustração e pessimismo (Ec 12:1,2).
Os tesouros terrenos são úteis apenas para serem desfrutados e usados como meios para a realização das boas ações (1ª Tm 6:17,18). Não existe nada melhor nos dias da vida do homem que a alegria experimentada quando se pratica uma boa ação, recebendo a recompensa (Ec 9:10 ; Hb 6:10). Salomão fala da natureza transitória da prosperidade e diz que a posse de bens é determinada pelo tempo. O pessimismo é um estado doentio da alma e, como tal, não pode ser resolvido com acúmulo de bens.
Eclesiastes 2:24-26 fala de uma vida de confiança: "Nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho. No entanto, vi também que isto vem da mão de Deus" (v.24). Salomão põe de lado o pessimismo e mostra a ação de Deus na sua própria vida. O segredo não é só aproveitar as coisas materiais, mas lembrar-se da obra de Deus: "Pois, separado deste (Deus) quem pode se alegrar?" (v.25). Somente com temor de Deus alguém pode ser feliz (v.26). Devemos priorizar Deus em toda nossa existência (Mt 6:33), pois só assim poderemos desfrutar da verdadeira vida abundante (Jo 10:10).
É Deus quem determina tempos e estações. Tudo tem seu lugar na ordem do tempo, e Deus controla os acontecimentos, ordenando aos homens que cumpram os propósitos divinos (Rm 8:28). O homem não pode evitar as determinações do tempo. Não pode escolher a hora de nascer, de morrer, de chorar, de rir etc. Deve, com humildade, receber o que Deus propõe em tudo nesta vida. O otimismo surge quando vemos Deus no controle de tudo (Fp 4:19).
O propósito de Deus é que tenhamos uma vida plena de alegria, mas o segredo desta conquista é a oração. Oremos para que a nossa alegria seja completa.
Em Cristo,

                 Tarcísio Costa de Lima

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Jesus: o Deus Maravilhoso!


Quão precioso e deleitável para nossa alma é encontrar o capítulo cinco do Evangelho de Marcos, quando procedemos à nossa leitura devocional.
Bem que poderíamos chamá-lo de o capítulo da vitória sobre os desafios impossíveis.
Os enfermos de corpo e alma encontram em seus versículos um lenitivo superior e uma luz que se abre no fim do túnel de sua desesperança.
O capítulo relata 3 milagres muito especiais operados pelo poder sobrenatural de Jesus Cristo, milagres que envolvem um senhor, uma senhora e uma jovenzinha.
O senhor estava possuido por demônios; a senhora estava gravemente enferma e desenganada dos médicos e a jovem estava morta.
Demônios, doenças incuráveis e morte sempre desafiaram a humanidade, ao longo dos milênios. Problemas de ontem, de hoje e de sempre. Desafiaram também Jesus, mas foram por Ele vencidos.
O homem era acusado de deficiências mentais; a senhora sofria a discriminaçao social e legal; a jovem fora despedida da vida terrena e seu corpo estava prestes a ser conduzido ao cemitério.
Este capítulo deixa claro que o Senhor Jesus possui soberania total sobre todos os problemas que ocorrem nesta vida.
À medida que navegamos nas águas profundas da descrição dos fatos estampados em Marcos 5, nos maravilhamos com o operar divino do Mestre Querido.
Jesus atuou como Psiquiatra Divino, como Divino Cirurgião e como Pediatra Eterno..
Estimulo o meu leitor ou leitora a tomar algum tempo na observação dos detalhes de cada milagre, nas circunstäncias que os cercam e nos movimentos, tanto de Jesus quanto dos Seus circunstantes.
O homem era dominado por uma legião de demônios que o martirizavam; a mulher se encontrava exaurida, estressada e tomada de desesperança, pois havia se consultado com todos os médicos possíveis, sem resultado algum. Os pais da menina, extremamente abatidos, suplicavam o milagre da ressurreição.
Um milagre aconteceu com uma pessoa que estava caminhando sem destino; outro, com alguém que foi em direção ao Mestre e o terceiro, na casa da paciente.
Em dois casos houve uma multidão que assistiu todo o episódio do milagre. No terceiro, apenas um grupo reduzido de pessoas. Jesus sabia quando a multidão deveria ser privilegiada com o testemunho de Suas operações, mas também sabia quando a mesma multidão se convertia em impedimento espritual.
A jovem recebeu o milagre, estando fora de si; a mulher, tocando a Jesus por trás e o gadareno enquanto sofria sob o efeito aterrador dos demônios. Nos 3 casos, prevaleceu a autoridade de Cristo, aliada a sua inexcedível misericórdia.
O endemoninhado foi curado de longe; a mulher do fluxo foi curada por haver tocado Jesus e a jovenzinha ressuscitou depois que Jesus a tocou.
O gadareno vivia em miséria, a menina era filha de pessoas abastadas e a mulher havia empobrecido por haver usado sua fortuna com médicos e hospitais.
Jesus venceu os desafios em todas as áreas: social, física, emocional e espiritual.
Milhares de pessoas atualmente experimentam os mesmos problemas que envolviam os personagens de Marcos 5.
É salutar poder informar que Jesus continua o mesmo. Seu poder não muda. Sua compaixão é igual.
Basta crer Nele e ir em Sua direção.
Com certeza o milagre acontecerá outra vez.

Jesus: o Deus que cura!


Enfermidades existem desde que o pecado entrou no mundo.
Antes disto, somente havia saúde e bem-estar.
Se Adão e Eva não houvessem pecado, jamais teriam sofrido qualquer tipo de enfermidade.
Enfermidades se tornaram presentes em todos os tempos, todos os lugares, todas as pessoas e todas as áreas da vida.
Por causa disto o mundo está cheio de hospitais, de farmácias, de médicos e de medicamentos.
As doenças podem surgir por desobediência às leis naturais, às regras de higiene e aos princípios de bom senso.
As doenças têm muito que ver com bactérias, vermes, vírus e germens, os quais estão em toda parte.
Existem doenças que afetam o espírito e/ou a alma e/ou o corpo.
Já que o pecado é a causa principal e maior das enfermidades, Jesus nos purifica do pecado, a fim de remover a causa. João 1.29.
Jesus tem poder sobre todas as enfermidades, pelo que devemos buscá-Lo sempre que necessitarmos.
 Seu sacrifício no Calvário assegura-nos o direito amplo de cura, saúde, bem-estar e felicidade.
 A Bíblia declara que “a oração da fé salvará (curará) o enfermo”.
Enfermos podem ser curados através da oração da fé, da Palavra da Deus, da imposição de mãos, da unção com óleo, da manifestação dos dons de curar, etc.
Que o Senhor continue a erradicar as enfermidades do meio do Seu povo.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

Objetivos na busca ao Senhor!

Lamentavelmente é quase incalculável o número de pessoas que não se interessam por buscar a Cristo, quer para estabelecer comunhão, quer para tentar a solução de seus problemas.


Muitos não O buscam porque O ignoram. Outros, porque não O conhecem adequadamente. Ainda outros porque caprichosamente insistem em não depender Dele. Finalmente, há os que são indolentes, desmotivados e deixam o tempo e todas as oportunidades se perderem.

Examinando as Escrituras, podemos encontrar uma resposta à seguinte pergunta: quais as razões que devem levar uma pessoa a buscar a Cristo?

Herodes buscou a Cristo sob a influência da narrativa dos magos e sob o temor de que o recém-nascido viesse a ser um competidor, Mt 2.

O cego de Jericó buscou a Cristo na convicção e na esperança de que seria sua última oportunidade para não morrer cego, pois estava convencido de que o Filho de Davi o curaria.

Os fariseus 0 buscavam porque queriam encontrar algum motivo de acusação a fim de O condenar e, por consequência, se sentirem livres de Sua santa influência em seu caminho tortuoso.

Muitos O buscavam para saciar sua fome, e infelizmente não sabiam dar prioridade à intensa fome espiritual de suas almas, Jo 6.

Maria O buscava, a fim de prostrar-se aos Seus pés e conceder-Lhe a adoração que Ele sempre mereceu e merece Jo 12.

Os magos O buscaram para adorá-lo, visto que estavam conscientes de que Ele havia nascido Rei e seria o realizador das suas milenares esperanças, Mt 2.

Os principais dos sacerdotes O buscavam para prendê-lo, indiferentes ao fato de que estavam buscando sua própria condenação, Jo 11.57.

Isaias nos exorta a O buscarmos enquanto O pudermos achar, Is 55.6.

Dileto leitor e amigo, que razão te leva a buscá-Lo?

Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima