segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O cristão e os sonhos!

Segundo Salomão, os sonhos se derivam das atividades em que uma pessoa se dedica durante o dia: "Porque dos muitos trabalhos vêm os sonhos, e do muito falar, palavras néscias" (Ec5:3). Entretanto, o Antigo Testamento reconhece que, qualquer que seja sua origem, um sonho pode tornar-se um meio pelo qual Deus se comunicava com os homens, quer fossem seus servos (1º Rs 3:5) ou não (Gn 20:3-7).
As muitas atividades durante o dia provocam uma noite repleta de sonhos. Os sonhos excessivos visam aliviar a mente das ansiedades do dia. O sonho é uma atividade mental que emprega o armazenamento de percepções gravadas no cérebro, envolvendo a memória e reconstruindo cenas (Sl 3:5). O cérebro idealiza coisas, adicionando detalhes às informações capturadas pelos olhos.
Os sonhos fazem parte de nossa espiritualidade (Sl 4:8). Assim, os jovens vêem visões, e os homens de mais idade têm sonhos (Jl 2:28), mas com hipótese de uma mesma finalidade: comunicar alguma mensagem espiritual (At 2:17). É certo, também, que nem todos os sonhos são uma comunicação divina. Alguns deles são apenas cumprimento de anseios. Outros resultam apenas de estímulos físicos, como após uma refeição exagerada. Todavia, a Bíblia relata que muitos sonhos envolvem instruções e revelações espirituais, como o sonho de Jacó (Gn 28:12 ; 31:11); de José (Gn 37:5 ; 41:1); de Daniel (Dn 1:7 ; 2:1).
Pesadelos são sonhos que trazem aflição ou sensação de angústia, muitos dos quais ocasionados após uma pessoa ter assistido a um filme de terror. Há pesadelos, porém, que além de serem obsessões que amedrontam acabam também oprimindo a pessoa (Sl 91:5). Muitas destas manifestações de distúrbios do sono são decorrentes de forças demoníacas que lutam para roubar a paz de alguém. Os cristãos, quando vitimados por pesadelos opressores, devem buscar a Deus em oração, a fim de que não percam a tranquilidade e a paz interior (Is 26:20).
Em Cristo,

                  Tarcísio Costa de Lima 

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