segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Confiando em Deus!

Nesta vida passamos por momentos difíceis, situações que nos levam a sentir tristezas, angústias e aflições. São problemas familiares, crises financeiras, enfermidades, desemprego, conflitos internos e incertezas que provocam, muitas vezes, desestabilidade emocional e até desespero. A violência aumenta assustadoramente, a fome e a miséria são uma realidade notória e inquestionável, prostituição de todas as formas, inclusive infantil, marginalização em todas as faixas etárias e sociais, promiscuidade e misticismo, além da imoralidade altamente difundida e defendida pelos meios de comunicação em geral. Vivemos o caos da libertinagem provocado pelo pecado que afasta o homem de Deus (Is 59:2) cauterizando, desta forma, a sua consciência e capacidade de raciocínio quanto à moralidade e aos bons costumes e, principalmente, quanto à vontade de Deus para suas vidas (1ª Ts 4:3).
A humanidade, infelizmente, em sua maioria está descomprometida com o Senhor e com a sua Palavra que é a única via de fé e prática para uma vida segundo o padrão Divino (2ª Tm 3:16).
Nós, a "igreja de Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade" (1ª Tm 3:15), mais do que nunca, precisamos nos aproximar de Deus e viver verdadeiramente a sua Palavra sob pena de por Ele sermos usados como instrumentos de anunciação do Seu Evagelho que salva, liberta e transforma o mais vil pecador num homem santo, num cidadão dos céus.
A conjetura da sociedade atual está formando pessoas com uma linha de pensamento totalmente contrária à exposta pela Palavra de Deus e, mais ainda, desvalorizando a soberania Divina, pois contesta a veracidade, inspiração e infalibilidade das Sagradas Escrituras.
Contudo, o Senhor Jesus outorgou à Sua Igreja poder e autoridade no Espírito Santo para resistir e mesmo vencer todas essas adversidades (Mt 16:18). Ele mesmo incumbiu-se de comissionar a mesma para a sublime tarefa de evangelizar toda a humanidade munindo-a de poder sobrenatural (Mc 16:15-18), visando desta forma dá-lhe êxito neste grande mister.
A batalha espiritual é uma constante realidade na vida do servo de Deus, que, em momento algum, poderá esmorecer. Para tal há necessidade de abnegação e constante clamor em oração. Que Deus nos ajude a sermos fiéis e verdadeiros soldados nesta peleja árdua.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Hebreus 13:1-8 Renovando compromissos cristãos!

O último capítulo de Hebreus focaliza a importância do amor no relacionamento do cristão. A carreira cristã só poderá ser concluída se, olhando para Jesus, nos envolvermos com os compromissos cristãos, conosco mesmo, com a família e com a sociedade que nos cerca. Os ensinos deste artigo visam fortalecer nossa fé nos princípios estabelecidos por Deus para uma vida cristã comprometida com os propósitos divinos.
A ênfase do autor é para o que podemos fazer pelos necessitados. Haverá sempre alguém que necessite de nosso amor e ajuda. Jesus viu esta necessidade quando exerceu seu ministério terreno (Mc 6:34). O apóstolo João ensina: "Quem pois tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele caridade de Deus?" (1ª Jo 3:17).
Dentro do ensino apresentado aos crentes hebreus, o autor chama a atenção para o cuidado com nossa conduta pessoal no lar e fora dele (Hb 13:4-6). Os crentes em Cristo procedem de maneira diferente nas questões matrimoniais e pessoais, pois são novas criaturas em Cristo (2ª Co 5:17). O crente tem compromisso consigo mesmo e com Deus diante de todos que o cercam (2ª Co 3:2).
O desejo de Deus é que sejamos fortes na fé e amadurecidos na Palavra. Isto se dá quando o crente assume compromisso com a doutrina (At 2:42). O autor aos Hebreus, pelo Espírito, falou da necessidade do crente comer o verdadeiro alimento espiritual, desprezando, portanto, os "manjares", dos quais nada se aproveita (Hb 13:9).
Através do autor sagrado, o Espírito Santo advertiu aos crentes hebreus sobre a necessidade de obedecer aos líderes espirituais (Hb 13:17). Não devemos respeitar apenas os heróis do passado, mas também reconhecermos os líderes do presente (1ª Ts 5:12). A autoridade dos líderes não pode ser desprezada, pois eles têm uma missão a cumprir, por isso devemos orar por eles (2ª Ts 3:1).
O último capítulo de Hebreus nos exorta acerca dos deveres do crente, e isso envolve toda sua vida espiritual no lar, na sociedade e na igreja. O cristão deve se revestir de sua verdadeira identidade através do amor, da beneficência e da graça de Cristo em sua vida. Diante dos líderes espirituais, colocados por Deus, o crente pratica a obediência, que é o resultado de seu amor pela Obra e por Jesus.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Hebreus 12:1-7 O crescimento espiritual do cristão!

É propósito de Deus o nosso crescimento espiritual, para isto, através de sua Palavra, Ele nos dá as instruções necessárias. O capítulo doze de Hebreus desafia o crente a firmar-se na fé e na perseverança, elementos essenciais para a salvação. Olhando para Jesus, o crente poderá alcançar o alvo desejado, alcançando a maturidade cristã.
O princípio da vida cristã tem suas bases na Palavra de Deus. Através do autor divino, o Espírito Santo ensina o caminho para uma vida espiritual bem-sucedida. Após nos exortar sobre a apostasia e nos mostrar os heróis da fé, Deus nos fala acerca da diligência na vida espiritual e de total empenho na corrida cristã (Hb 12:1).
As testemunhas que nos rodeiam, estimulam-nos a deixar todo o embaraço na carreira cristã (Hb 12:1). Para um corredor, embaraço é tudo aquilo que atrapalha sua desenvoltura (1ª Co 9:25), ele precisa despir-se dos excessos de pesos (Mt 11:30). Para isto, ele se despe do velho homem e dos pecados de sua vida passada (Ef 4:22,24).
Jesus é nosso alvo principal: "Olhando para Jesus, autor e consumador da fé..." (Hb 12:2). Devemos olhar para Jesus como aquele que é o líder no caminho, o qual, como homem de fé, superou todos os demais heróis da fé e venceu (Ap 5:5). Jesus é nosso exemplo de combatividade espiritual (Jo 16:33), Ele é o iniciador e o aperfeiçoador da nossa fé, e é Ele que nos conduz em vitória à presença de Deus (1ª Co 15:57).
O autor divino nos manda fazer uma comparação com Jesus: "Considerai pois aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos" (Hb 12:3). Devemos considerar Jesus e as batalhas que enfrentou como Filho de Deus e ver seu exemplo de sofrimento e resistência contra o mal, para que jamais enfraqueçamos na fé (2ª Co 12:10).
Para que possamos alcançar a maturidade na vida cristã, devemos olhar para Jesus. Esse olhar nos estimula a vencer todos os obstáculos do caminho, nos dá força para suportar a disciplina e viver uma vida de santidade diante de Deus. Então compreenderemos a importância das coisas celestiais e valorizaremos a graça de Deus que nos salvou da maldição da lei.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Hebreus 11:1-6 Fé, Alicerce do Cristão!

Após tantos avisos contra o perigo de um retorno ao passado judáico, o autor da carta traz aos crentes a importância da fé na vida espiritual. Ele descreve a fé como um fundamento sólido, onde podemos confiar tranquilamente. Ao falar da fé, ele expõe a vida dos homens de Deus do passado e narra suas façanhas espirituais em nome da fé. Ainda hoje, as mesmas lições de fé precisam ser aprendidas por nós, pois sem fé é impossível agradar a Deus.
É difícil enumerar as vitórias da fé, elas são grandiosas. Mas contudo, o autor divino pôde nos trazer alguns exemplos de homens e mulheres que triunfaram no poder da fé (Hb 11:32). Estes exemplos nos estimulam a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos (Jd 3).
O autor destaca Moisés certamente por sua importância histórica-espiritual na vida de Israel (Hb 11:24). A atitude de seus pais é aqui observada (Hb 11:23) e, mais tarde, quando Moisés usa o livre arbítrio, ele escolhe sofrer com o povo de Deus (Hb 11:25,26). O testemunho de Hebreus, diz: "Pela fé deixou o Êgito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível" (Hb 11:27). Em toda a caminhada de Moisés, ele deu o grande exemplo da fé (Hb 11:28,29).
A relação dos heróis da fé é muito grande, o autor traz à lembrança apenas alguns nomes (Hb 11:32), e diz: "Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões" (Hb 11:33).
A fé mais uma vez é a razão de todas as vitórias (Hb 11:34). Os tempos mudaram, mas a fé ainda é o fator importante para que a igreja vença em nome de Jesus.
A expressão "e outros" em Hebreus 11:36, evidencia a existência de muitos fiéis que, pela fé, triunfaram (Hb 11:37,38). A Bíblia ainda diz: "E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa" (Hb 11:39). Entretanto a prática da fé os tornou heróis na vida espiritual, e Deus, no seu propósito glorioso, preparou-lhes uma eterna redenção em Cristo (Hb 11:40).
O exemplo deixado pelos heróis da fé nos estimula, hoje, a viver na presença de Deus. A definição de fé e a maneira como ela foi vivida por estes heróis do passado nos empurram para o futuro, na certeza que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó é o mesmo (Hb 13:8). As vitórias que eles alcançaram, nós também podemos alcançá-las, se dependermos unicamente da fé (1ª Jo 5:4).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Hebreus 10:4-12 O Sacrifício Perfeito de Cristo!

Observamos nas Escrituras que, desde o princípio, Deus aceitou o sacrifício como forma de aplacar sua ira contra o pecado (Gn 3:21). O propósito divino era aguardar o momento exato para manifestar seu Filho, o Cordeiro de Deus (Jo 1:29), efetuando de uma vez por todas um melhor sacrifício. Os crentes hebreus conheciam muito bem todo o sistema sacrificial da antiga aliança, mas agora estavam sendo ensinados sobre algo melhor e permanente, o sacrifício de Cristo.
Em sua revelação progressiva, o Espírito Santo traz aos hebreus a promessa de um melhor sacrifício (Hb 10:5-7). É lembrado o Salmo 40:6-8, a fim de ilustar que nada valem os sacrifícios de animais, mas Cristo, mediante a vontade de Deus, em seu ofício messiânico cumpriu os propósitos remidores divinos.
As profecias já anunciavam algo melhor: "Sacrifício e oferta não quiseste; as minhas orelhas furaste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste" (Sl 40:6). Isto estava agora sendo relembrado aos crentes hebreus pelo Espírito Santo (Hb 10:5,6). As profecias sempre fizeram parte do propósito de Deus para anunciar sua vontade aos homens (Am 3:7). Mais tarde, o apóstolo Pedro enfatizou a força da palavra profética (2ª Pe 1:21).
A mensagem divina falava de um melhor sacerdote, que viria para fazer exclusivamente a vontade de Deus (Hb 10:7-10). A necessidade deste perfeito sacerdote era pelo fato dos outros estarem sujeitos ao pecado e a morte (Hb 7:23,27). Jesus não somente venceu o pecado (Jo 8:46), mas também triunfou sobre a morte (Ap 1:18), conquistando-nos a garantia de uma eterna salvação (Hb 5:9).
A palavra dada aos hebreus mostra-nos o cumprimento de todas as promessas concernentes a Cristo e seu sacrifício perfeito: "Mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus" (Hb 10:12). A obra de Cristo concluiu todo o sistema sacrificial do Antigo Testamento e introduz uma melhor esperança de salvação (Hb 5:9).
O crente olha para o Antigo Testamento e observa como feliz ele é diante da ineficácia dos sacrifícios oferecidos pelos crentes do passado. Em Cristo, nosso melhor sacerdote, encontramos a perfeita provisão divina para preencher todas as nossas necessidades espirituais. Baseado no sacrifício de Jesus nos tornamos ousados na fé e, cobertos por seu sangue, entramos na presença de Deus para desfrutar de sua preciosa comunhão espiritual.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Hebreus 9:11-15 O Poder do Sangue de Jesus!

Existe uma grande diferença entre os sacrifícios oferecidos no tabernáculo terreno e a importância do sacrifício perfeito de Cristo. Dentro do plano divino de redenção estava incluído o sangue de Jesus (At 20:28), somente ele tinha poder e valor diante de Deus para pagar nosso preço (1ª Pe 1:19); pois sem derramamento de sangue não havia redenção (Hb 9:22).
O sangue de Cristo, na presciência divina, já havia sido derramado por nós, antes da fundação do mundo (Ap 13:8). Isto revela o plano de Deus para nossa expiação. Os hebreus conheciam a expiação através dos sacrifícios de animais (Lv 4:26), mas agora lhes é apresentado Cristo, com um melhor e mais perfeito sacrifício (Hb 9:23).
A explicação dada aos hebreus apresenta a expiação com sangue de animais, purificando apenas o exterior (Hb 9:13). Para em seguida mostrar a realidade do sangue de Cristo: "Quanto mais o sangue de Cristo...purificará as vossas consciências das obras mortas..." (Hb 9:14). O testemunho de João mostra esta verdade, quando diz: "...e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1ª Jo 1:7). Por isso Hebreus diz: "Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé..." (Hb 10:22). Há poder no sangue de Jesus!
Redenção é compra. E quanto a redenção da alma, o preço é caríssimo (Sl 49:7,8). O pecado nos tornou devedores, de maneira que só a graça divina podia fazer algo por nós. Pedro portanto afirma: "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis...que fostes resgatados...Mas com o precioso sangue de Cristo..." (1ª Pe 1:18,19). Foi necessário a vida de Cristo ser derramada diante de Deus em obediência perfeita, até à morte (Fp 2:8), pois sem derramamento de sangue não há remissão (Hb 9:22).
O resultado de toda obra expiatória de Cristo é a salvação eterna que Ele ganhou para nós: "Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação" (Hb 9:28). Bastou um único sacrifício e todo o problema espiritual do homem foi resolvido em Cristo, a vida eterna (Jo 10:28).
O sacrifício de animais era oferecido por sacerdotes imperfeitos, essa imperfeição era indicada pelo fato de que não podiam entrar a qualquer hora na presença de Deus, não podiam conduzir o adorador diretamente à presença divina e nem o povo a uma experiência espiritual com Deus. Em Cristo tudo se transforma, pois Ele nos abriu um novo e vivo caminho e nos conduziu por seu sangue à presença do Pai.
Em Cristo,

               Tarcísio Costa de Lima

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Hebreus 8:1-7 Jesus, nossa melhor Aliança!

O antigo sacerdócio precisava sofrer séria mudança e Deus, através de Moisés, já havia predito (Dt 18:15). A Lei, que era provisória, apenas preparava o caminho para a instituição do novo sacerdócio de Cristo. Isto traria a todo o povo uma melhor aliança da parte de Deus (2ª Co 5:19). Tudo aconteceu na plenitude dos tempos, quando Deus enviou seu Filho nascido de mulher, nascido sob a Lei (Gl 4:4), para fazer conosco uma melhor aliança (At 20:28).
A aliança do Sinai, confirmada pelo povo (Ex 24:7,8), não pôde efetivar o propósito divino por causa da fraqueza do povo de Deus. A primeira aliança era uma medida temporária, com alvos limitados (Gl 3:24). O propósito divino era de estabelecer com seu povo uma melhor aliança (Ez 36:26,27). Para nós, a igreja, esta nova aliança é confirmada pela presença do Espírito Santo em nós (Jo 16:13,14).
A Lei impunha um padrão e condições acima da capacidade de obediência dos homens: "Porque, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo" (Hb 8:7). Na verdade este primeiro pacto não oferecia medidas espirituais para que fosse cumprido. Foi através de Cristo que uma nova aliança foi realizada, estabelecendo-se a Igreja (Mt 26:28).
O autor aos Hebreus cita o pacto que foi profetizado por Jeremias (Jr 31:31-34) e salienta a importância dele para Israel: "Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto" (Hb 8:8). A promessa divina diz respeito ao futuro espiritual da nação, restaurando-lhe uma perfeita comunhão com Deus (Rm 11:26,27).
O propósito divino é que o homem seja transformado à semelhança do Filho de Deus (1ª Jo 3:2). Israel não alcançou tal mudança por desprezar Jesus (Jo 1:11). Mas a promessa divina está de pé: "Porque este é o concerto que depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei, e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo" (Hb 8:10). Certamente a fidelidade de Deus fará isto (Dn 7:9).
O velho concerto dependia da fidelidade do homem, o novo baseia-se na fidelidade de Cristo. Enquanto no velho pacto havia necessidade de muitos mediadores, no novo Jesus tornou-se nosso melhor mediador diante de Deus. Conhecedores destas verdades espirituais, devemos viver intensamente a vida cristã, pois Jesus é a garantia de uma melhor salvação.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Hebreus 7:12-17 O Sacerdócio Eterno de Cristo!

As notas de Hebreus sobre Melquisedeque descobrem um homem até certo ponto ignorado. Ele apareceu para Abraão após a peleja que libertou Ló (Gn 14:18). Citado nos Salmos (Sl 110:4), ele reaparece em Hebreus para ilustrar o verdadeiro sacerdócio de Cristo. Assim como Abraão foi abençoado por Melquisedeque, somos também abençoados em Cristo, nosso perfeito e eterno sacerdote.
Certamente para um hebreu compreender a figura de Melquisedeque lhe era difícil. Isto entende-se pela dificuldade que tinha de digerir algo sólido (Hb 5:13). Por isso o autor sagrado coloca de maneira gloriosa a figura de Melquisedeque como um tipo de Cristo, o melhor e mais perfeito sacerdote.
Hebreus apresenta Melquisedeque saindo ao encontro de Abraão e o abençoando (Hb 7:1). Abraão era já nesta época, pela fé, o pai de Israel (Gn 13:15). Mas vindo de uma batalha, encontrou-se com um sacerdote do Deus Altíssimo (Gn 14:18). A benção de Melquisedeque representa a benção do próprio Deus, visto que ele era um homem de Deus. Hoje somos abençoados pela Palavra e por Jesus, nosso fiel e sumo sacerdote (Ef 1:3).
Melquisedeque aparece aqui como um tipo de Cristo por seus ofícios: "...rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é o rei de paz" (Hb 7:2). O escritor aos Hebreus descreve isto esperando que os crentes vejam em Cristo um rei de justiça e paz (Is 32:17). Isto fala também de suas manifestações: a primeira, Ele veio para cumprir a justiça de Deus (Mt 3:15); a segunda, Ele veio trazendo a paz a este mundo (Is 9:6,7).
A descrição do autor divino apresenta Melquisedeque desprovido de qualquer descendência sacerdotal, ele recebeu sua autoridade do próprio Deus: "Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre" (Hb 7:3). Isto nos dá a garantia de um sacerdócio e salvação eternos.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Hebreus 6:9-15 A base espiritual da vida cristã!

Destaco neste artigo a necessidade de uma lealdade total a Cristo, visto que podemos negá-lo como fez Pedro (Mt 26:74,75). Para que isto jamais aconteça, o crente deve estar arraigado na verdadeira doutrina e produzindo o fruto de sua total conversão ao Senhor. Para isto contamos com os exemplos dos homens de Deus do passado, que foram fiéis e, mesmo em meio às lutas e dificuldades, venceram pela fé e paciência (Hb 6:12). O Senhor portanto espera de cada um de nós o mesmo cuidado até o fim, para que possamos ganhar o inteiro galardão.
A vida espiritual necessita de uma base sólida, que é a Palavra de Deus. O crente deve lançar fora toda e qualquer influência do passado sobre sua vida presente em Cristo (Hb 6:1). O autor sagrado, dirigindo-se aos Hebreus, enfatiza a importância da verdadeira doutrina como alicerce espiritual do verdadeiro cristão.
É desejo de Deus que alcancemos a perfeição espiritual concernente  as coisas divinas: "Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição..." (Hb 6:1). Para isso, devemos passar a uma nova fase na vida espiritual, através do crescimento constante (Ef 4:15). O apóstolo Paulo nos ensinou o segredo desse crescimento, quando escreveu aos Filipenses (Fp 3:13,14).
O autor aos Hebreus relata os ensinos que não deveriam mais ocupar o tempo daqueles crentes, visto que já os tinham aprendido no passado (Hb 6:1-3). O crente precisa aprender a renovar sua mente, através da Palavra de Deus (Rm 12:2), meditando nela conforme nos ensina o registro sagrado (Sl 1:2). Este foi o segredo do sucesso de Josué e de outros servos de Deus no passado (Js 1:8).
A mensagem que o Espírito Santo, através do autor passa aos crentes hebreus, é uma séria advertência para nós ainda hoje (Hb 6:4-6). Há muitas idéias acerca deste assunto, mas devemos ficar com o ensino bíblico para que em tempo algum venhamos a cair da graça e negar o Filho de Deus. O apóstolo Pedro também nos adverte sobre tal situação, dizendo que o último estado é pior do que o primeiro (2ª Pe 2:20-22).
A vida cristã se fundamenta em verdades espirituais registradas na Bíblia, a Palavra de Deus. Nela o crente encontra promessas feitas por um Deus imutável, que não pode mentir e que nos assegura sua própria pessoa como juramento. Isto dá ao crente segurança para caminhar e repartir os propósitos divinos com outras pessoas que ainda não os conhecem. Assim o crente vai produzindo fruto e glorificando a Deus em sua vida.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

Pr Tarcisio Lima - DEMU 5 anos 2/2


Aniversário do Departamento de Música da Ass. de Deus Feira VI em Feira de Santana - BA.

Pr Tarcisio Lima - DEMU 5 anos 1/2


Aniversário do Departamento de Música da Ass. de Deus Feira VI em Feira de Santana - BA.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Hebreus 5:1-8 Cristo, o Sacerdote Perfeito!

O povo de Deus no passado viveu intensamente o período sacerdotal, pois através dos sacerdotes se dirigia a Deus e oferecia seus sacrifícios e ofertas. Tudo isto era realizado por homens frágeis e perecíveis, que descendiam de Arão (Hb 5:1). Hebreus destaca para os crentes a figura de Jesus como o sacerdote perfeito que, apesar de sua humanidade, apresentou-se ao Pai como a verdadeira oferta de sacrifício.
O ministério sacerdotal foi instituído por Deus para que houvesse diante de si um intercessor a favor dos homens. Para isto, Deus escolheu Arão e seus filhos (Êx 28:1). Era também dever dos sacerdotes oficiarem as cerimônias de sacrifício e de ofertas (Lv 2:1) e, entre outros, abençoar o povo (Nm 6:23-27). Em Cristo todos estes ofícios foram cumpridos, pois Ele tornou-se nosso sumo sacerdote celestial (Hb 4:15).
Ao separar homens para sua Obra, Deus sempre escolheu os fiéis (1º Sm 2:35). Dirigindo-se aos filhos de Israel, Deus dá testemunho da fidelidade de Moisés (Nm 12:7). Somente um homem fiél serviria aos propósitos divinos para exercer o sacerdócio (Hb 5:1). Ainda hoje é necessário fidelidade para exercer o ministério da Casa de Deus (1ª Co 4:1,2).
Dentre as qualidades necessárias para o sacerdócio destaca-se a compaixão: "E possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados..." (Hb 5:2). Jesus demonstrou esta grande qualidade entre o povo: "Tenho compaixão da multidão..." (Mc 8:2). Este mesmo Jesus se compadece de nós, hoje, pois Ele em tudo foi tentado, mas sem pecado (Hb 4:15).
A expressão "também por si mesmo fazer oferta" (Hb 5:3) significa que Deus escolheu homens sujeitos ao pecado para exercerem o sacerdócio. Era necessário apresentar-se primeiro diante de Deus, expiar seus pecados, e depois oferecer sacrifício pelo povo (Lv 16:11-14). Jesus, para cumprir o propósito divino, tornou-se pecado por nós e justificou-nos diante de Deus (2ª Co 5:21). O apóstolo Paulo reconhecia que mesmo sendo perseguidor da igreja, Deus o escolheu, salvou e fez dele um sacerdote do seu altar (1ª Co 15:8-10).
A comparação entre o sacerdócio levítico e o de Cristo mostra-nos a grande diferença que existe entre ambos. O sacerdócio exercido por Arão passou, mas o de Cristo permanece no céu. Para compreendermos estas verdades, precisamos nos aprofundar na Palavra de Deus e dela extraírmos todo o ensino necessário ao nosso crescimento espiritual. O desejo do Senhor é que, crescendo em Cristo, alcançaremos maturidade espiritual para discernir tanto o bem quanto o mal, em meio a tantas doutrinas que surgem a cada dia.
Em Cristo,

               Tarcísio Costa de Lima

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Hebreus 4:1-7 O Repouso Prometido!

Desde o início, Deus ensinou ao seu povo a importância do repouso (Gn 2:2). Para Israel ele tinha um significado especial, pois era um dia dedicado ao Senhor (Dt 5:12-15). Era também um sinal para lembrar aos israelitas, que eles não eram mais escravos no Êgito. Canaã seria o lugar ideal preparado por Deus para este descanso. Infelizmente, Israel falhou e perdeu a oportunidade de descansar.
Repousar para Israel significava descansar da longa caminhada no deserto rumo à Canaã. Era um repouso prometido por Deus (Gn 15:13-16) a Abraão, Isaque e Jacó (Gn 28:4). Repouso para Israel era desfrutar da terra que manava leite e mel (Êx 3:8). Para alcançar tal promessa, Israel precisava tão somente obedecer ao Senhor (Dt 27:10). O exemplo de Israel serve de ensino para a igreja do Senhor, pois obedecendo-o iremos descansar nas mansões celestiais (Jo 14:2).
O autor da epístola aos Hebreus fala-nos de seu temor sobre o repouso: "Temamos, pois que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que alguns de vós fica para trás" (Hb 4:1). Ele teme que alguns de nós desprezemos a Palavra do Senhor e fiquemos para trás (Hb 10:38). Este repouso, que para o crente significa entrar na pátria celestial (Fp 3:20), jamais pode ser rejeitado.
Nossa atenção é despertada para a Palavra que foi pregada, para que jamais desprezemos tal promessa: "Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram" (Hb 4:2). Israel, infelizmente, não misturou a fé na palavra e perdeu a benção, mas cabe à igreja, para entrar no descanso de Deus, exercer fé na Palavra, pois só assim as promessas divinas se tornarão realidade em nossas vidas (Hb 4:3).
Ao concluir sua obra, Deus descansou (Gn 2:2). O sétimo dia de Deus ficou como uma promessa para nós que, após nosso trabalho na Obra do Senhor, descansaremos com Cristo (1ª Co 15:28). Quando o crente é chamado pelo Senhor, a Bíblia afirma que ele descansa de seus trabalhos e suas obras o seguem (Ap 14:13). O apóstolo Paulo desejou este descanso (Fp 1:23), mas só o encontrou no final de sua carreira (2ª Tm 4:6-8).
Diante de tantas lutas e trabalho, o crente espera ansiosamente desfrutar do merecido descanso eterno com Cristo. Esta esperança está baseada nas promessas de Deus e na garantia do nome precioso de Jesus. Resta-nos portanto, crer e esperar o dia maravilhoso de sua vinda, quando estaremos para sempre com Ele e descansaremos de todo o labor humano, para adorarmos juntos ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Hebreus 3:1-4,7,8,12 Cristo, exemplo de fidelidade!

A maneira como a Bíblia apresenta Jesus é gloriosa. Ela compara os líderes do Antigo Testamento e seus trabalhos à obra redentora de Cristo. Moisés nos é apresentado como alguém que edificou sua casa, mas Cristo edificou uma casa espiritual, que é a igreja. Os exemplos do povo de Israel servem de aviso para nós que desejamos um repouso eterno em Cristo Jesus. Para que alcancemos todas as promessas não podemos dar lugar à incredulidade.
Jesus veio a este mundo com uma missão: salvar os pecadores (1ª Tm 1:15) e interceder por nós diante de Deus como um sacerdote fiel (Jo 17:9). Graças à sua fidelidade, fomos alcançados por sua obra redentora no Calvário. Hoje, Jesus está a destra do Pai e intercede por nós, por isso podemos chegar com confiança ao trono da Graça, alí está um sacerdote fiel à sua missão (Hb 4:15).
O escritor aos Hebreus exorta aos cristãos para considerarem Jesus como o fiel sacerdote de nossa confissão: "Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão" (Hb 3:1). O contexto deste versículo fala de fidelidade e nos apresenta Jesus como um fiel sacerdote sempre pronto a interceder por nós (Hb 2:18).
Ao apresentar a fidelidade de Cristo, o autor da epístola aos Hebreus destaca também a fidelidade de Moisés: "Sendo fiel ao que o constituiu, como também o foi Moisés em toda a sua casa" (Hb 3:2). Moisés recebeu testemunho do próprio Deus por sua fidelidade (Nm 12:7) e tem sido um exemplo para nós até hoje. Devemos portanto imitá-lo para também recebermos a aprovação da Senhor (Mt 25:21).
Por sua fidelidade Jesus nos salvou e nos tornou casa espiritual: "Mas Cristo, como Filho sobre a sua própria casa, a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até o fim" (Hb 3:6). O apóstolo Pedro dá testemunho desta grande obra espiritual de Deus em nós, por Cristo, afirmando que somos casa espiritual para oferecer sacrifícios agradáveis a Deus (1ª Pe 2:5).
Em todo tempo Jesus é nosso modelo de fidelidade. Ainda que sejamos infiéis Ele permanece fiel (2ª Tm 2:13). A fidelidade de Cristo deve nos estimular a viver intensamente a vida espiritual, crendo que aquele que prometeu é poderoso para cumprir (Rm 4:21). O exemplo de Israel nos mostra claramente que a incredulidade é uma grande pedra de tropeço na vida do povo de Deus. O salmista disse: "O Senhor busca os fiéis da terra" (Sl 101:6).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Hebreus 2:9-15 A superioridade de Jesus!

Hebreus é uma carta de advertência. Somos advertidos a não negligenciarmos uma tão grande salvação e o escritor destaca que os antigos, por não obedecerem à Palavra de Deus, sofreram o justo castigo. Entretanto é maravilhoso saber que o nosso Jesus é superior a todas as situações espirituais que possam surgir em nossa vida. Seu último inimigo, que é a morte, já está derrotado.
O Espírito Santo usando o escritor aos Hebreus nos adverte acerca da importância da salvação, dizendo: "Portanto convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas" (Hb 2:1). Vivemos constatemente o perigo de nos desviarmos do caminho da salvação, se atentarmos com diligência para os ensinos acerca deste tão grandioso assunto.
Desde o Éden a desobediência foi punida, trazendo consequências terríveis para o ser humano (Gn 3:24). Já nos dias de Noé, o dilúvio veio como resultado da grandiosidade do pecado (Gn 6:13). E, assim, desde o início o homem vem sofrendo por sua desobediência à voz de Deus (Ez 18:20). Isto confirma a palavra dada aos Hebreus que diz: "...toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição" (Hb 2:2).
Só há um meio de escape preparado por Deus para o mundo transgressor: a salvação em Jesus (1ª Tm 2:5). Na carta aos Hebreus esta salvação assume uma proporção grandiosa, pois é chamada de "tão grande salvação" (Hb 2:3). Este fato é destacado por ser anunciado pelo próprio Senhor (Mc 1:14,15). Jesus mesmo disse: "Porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento" (Mt 9:13).
A salvação sempre foi acompanhada de milagres, pois o primeiro grande milagre acontece no momento da salvação, o novo nascimento (Jo 3:3). O ministério de Jesus foi cheio de milagres (Mt 8:16) e Ele mesmo disse: "E estes sinais seguirão aos que crerem..." (Mc 16:17). Portanto, o escritor aos Hebreus destaca: "Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas..." (Hb 2:4). Ainda hoje estes sinais e milagres podem acontecer em nosso meio, é necessário crer no Senhor Jesus e usar o poder de sua Palavra.
A maneira gloriosa como Cristo humanizou-se e se entregou por nós, nos estimula a perseverar nesta tão grande salvação que Ele conquistou com o sacrifício do calvário. Alí, a morte e o diabo foram vencidos para glória de Deus. Entretanto, a fragilidade humana tem levado até mesmo servos de Deus a tropeçarem e caírem diante de tão grande graça. Mas firmados na fé e confiados na Palavra de que Jesus tornou-se nosso sumo sacerdote, podemos ir até Ele na confiança de que seremos ajudados.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

Hebreus 1:1-8 A excelência de Cristo!

A epístola aos Hebreus nos apresenta Jesus superior a todas as coisas. A palavra chave é "melhor", isto porque em Cristo temos todas as coisas melhores e superiores que no Antigo Testamento, com suas leis e ordenanças. A grandeza do Filho de Deus nos é apresentada logo do início da epistola, revelando sua superioridade a todas as coisas que foram criadas.
Como nos Evangelhos, Hebreus também revela o Filho de Deus, seu caráter e sua natureza divina, pois Ele é o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1:14). Como no evangelho de João, Hebreus apresenta Jesus como o criador de todas as coisas (Jo 1:3; Hb 1:2), sustentando-as com a palavra do seu poder (Hb 1:3).
A epístola aos Hebreus nos apresenta uma revelação gradativa de Deus: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho" (Hb 1:1). Passo a passo Deus foi se revelando até que chegou a nós, através de Jesus. O Filho tornou-se a plena revelação da vontade do Pai, falando aos homens acerca de seu grandioso plano da salvação (Jo 5:20).
A revelação dada aos Hebreus apresenta um Jesus herdeiro de todas as coisas (Hb 1:2). Herdou na qualidade de Filho e nos tornou nEle participantes de sua herança: "E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo..." (Rm 8:17). Isto mostra que somos agora participantes de todas as bençãos espirituais em Cristo (Ef 1:3).
Jesus não é apenas o Criador de todas as coisas (Jo 1:3), mas também o sustentador: "O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas, pela palavra do seu poder..." (Hb 1:3). Estas expressões demonstram a grandeza do Filho de Deus e seu grande poder, não apenas sobre a criação, mas sobre todo propósito divino (Ef 1:10).
As declarações bíblicas acerca de Jesus nos animam a crer mais nele como Senhor e Salvador e confiar em seu grande poder sobre todas as coisas, principalmente sobre nossos inimigos, pois Ele é o mesmo para sempre.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima