quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Trabalhando com os talentos


O propósito de Deus ao nos dar seus dons e talentos é que eles sejam administrados com sabedoria em sua obra, para edificação da igreja (1ª Co 14:12 ; Ef 4:12). O apóstolo Pedro nos ensina que nossa administração deve ser com fidelidade aos princípios divinos, pois somos "despenseiros da multiforme graça de Deus" (1ª Pe 4:10).
Mordomo é um servo especial que goza de total confiança de seu senhor (Gn 15:2 ; 24:1-4), a ele cabe o cuidado da casa e dos bens (At 8:27). O Senhor nos entregou o cuidado de sua casa, "a igreja" (2ª Co 11:28) e se não formos prudentes e sábios não teremos condições de exercermos a mordomia (1ª Tm 3:5).
O mordomo sábio é aquele que "negocia" com o que recebeu do seu Senhor (Mt 25:16), isto é, produz frutos para glória de Deus (Jo 15:8), pois ele sabe que um dia irá prestar contas diante daquele que lhe confiou os seus bens (Lc 19:15). A sabedoria do crente se externa nas ações para com os que estão de fora (Cl 4:5).
A fidelidade é o principal elemento de quem é mordomo dos talentos divinos (2º Rs 12:15 ; 2º Cr 19:9). O mordomo fiel tem sempre o testemunho de Deus em seu favor: "Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda minha casa" (Nm 12:7). Jesus declarou que o servo fiel entrou no "gozo do seu senhor" (Mt 25:23). Que sejamos achados capazes de desfrutar das bençãos do nosso Pai celestial: "O homem fiel será cumulado de bençãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo" (Pv 28:20).
Os talentos são dons que o Senhor na sua infinita misericórdia concede aos seus filhos, diante da necessidade que temos para executar sua obra na terra. Somente com a capacitação divina poderemos fazer frente aos desafios que a cada dia surgem em nossos caminhos. Por isso não podemos desperdiçar o que temos recebido do Senhor, mas sim, "granjear" outros mais, e duplicar nossos esforços para conquistar almas para o reino de Deus. Que possamos ser fiéis àquilo que o Senhor nos deu, pois um dia iremos prestar contas perante seu Tribunal.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

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