segunda-feira, 10 de maio de 2010

João Batista, o precursor de Jesus

          Em meio a sequidão espiritual, Deus enviou um homem para o deserto da Judéia, a fim de proclamar seu Reino com uma mensagem de arrependimento. Este homem era João Batista, o precursor de Jesus. Nascido de uma promessa, João Batista desempenhou um importante papel, despertou as multidões para a vinda do Messias, e ele mesmo o apontou dizendo: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo...". Ainda hoje Deus utiliza seus arautos para proclamar suas verdades divinas e despertar a igreja para a vinda gloriosa do Filho de Deus.
          O evangelista Lucas destacou de maneira sublime, e com detalhes, o nascimento de João Batista (Lc 1:13). E Deus, fiel à sua Palavra, a cumpriu no tempo determinado: "E completou-se para Isabel o tempo de dar à luz e teve um filho" (Lc 1:57). Vemos aqui, mais uma vez, a grande fidelidade de Deus para com seu povo e suas promessas (Sl 119:90).
          Por vezes, encontramos na Bíblia Deus agindo com os limites físicos do ser humano. Foi assim com Sara (Gn18:13), com Ana (1º Sm 1:20), com a Sunamita (2º Rs 4:14) e agora com Isabel (Lc1:7). Mas eis a palavra do anjo: "Porque para Deus nada é impossível" (Lc 1:37). Deus atua como quer, para engrandecer seu nome e manifestar sua glória entre os homens (Is 42:8). Através do profeta Isaías, Deus já havia falado acerca de João Batista: "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endiretai no ermo vereda ao nosso Deus" (Is 40:3). Após quatro séculos, Deus cumpriu sua promessa (Lc 1:13,14). Não duvidemos jamais do poder de Deus, pois Ele vela por sua Palavra para a cumprir (Jr 1:12).
         Através de Moisés, Deus instituiu o nazireado (Nm 6:1-3), dando assim oportunidade aos homens e as mulheres de servirem ao Senhor (Nm 6:8). João Batista, um profeta de Deus, foi assim separado como nazireu (Lc 1:14). Para que possamos realizar a obra de Deus, precisamos também nos abster das obras da carne, a fim de agradar ao Senhor (Rm 8:8). A mensagem de João Batista consistia em arrependimento: "Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento..." (Lc 3:8). Ele era contundente com os hipócritas e pecadores de corações endurecidos. A mesma mensagem também foi pregada por Pedro no Pentecoste (At 2:38) e deve ser pregada pela igreja hoje.  Arrependimento é a parte do homem no plano da salvação, para isto Deus usa seu Espírito, que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8).
          João Batista teve o cuidado de esclarecer às multidões acerca de si mesmo, dizendo: "Eu não sou o Cristo" (Jo 1:20), e disse mais: "...aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu..." (Mt 3:11). Com isto ele declarou sua humildade em ser apenas o precursor. Mais tarde, João viu a Jesus e declarou: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). Não temos que apresentar religião, nem denominação, mas Jesus, o Filho do Deus vivo (1ª Co 1:23).
          João Batista deixou-nos um grande exemplo: pregou todo o conselho de Deus, não se importando com a posição social de seus ouvintes, o povo, publicanos, militares, governantes e quem mais pudesse ouvir sua voz. A todos, dizia: "Arrependei-vos!". Que esta seja a mensagem da igreja hoje. O mundo precisa arrepender-se, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor (Ml 4:5). 
          Em Cristo,

                           Tarcísio Costa de Lima

Nenhum comentário: