segunda-feira, 24 de maio de 2010

Paulo, o apóstolo dos gentios

          Deus, em todo tempo, usou homens para seu serviço. Quando precisou de um valente obreiro, foi buscá-lo nas fileiras do inimigo, transformando Saulo num verdadeiro apóstolo dos gentios. O poder sobrenatural do Espírito lapidou esta pedra bruta e preparou-o para uma grande obra missionária. Mais uma vez o poder d Deus e a imensa graça do Senhor se manifestaram para transformar a vida de um homem comum em um baluarte do evangelho.
          O que se sabe de Paulo é que ele era um fariseu que odiava a igreja de Cristo. Paulo também era um homem de entrega total, independente do lado em que se encontrava, ele dava tudo o que tinha. Era um homem de notável inteligência, pois aprendera com o doutor Gamaliel (At 22:3). Deste homem destemido Deus fez um apóstolo (1ª Co 15:9).
          O Senhor precisava expandir seu reino, para isso contava apenas com os apóstolos que eram em sua maioria homens indoutos (At 4:13). Paulo seria um vaso especial para falar aos gentios, aos reis e aos filhos de Israel (At 9:15). Mesmo que isso importasse sofrer pelo nome de Jesus: "E eu lhe mostrarei quanto deve padece pelo meu nome" (At 9:16). Às vezes queremos ser tão especiais, mas não queremos sofrer pela obra de Deus (2ª Tm 2:3). Desde que se converteu Paulo ficou entre os discípulos falando de Jesus (At 9:19-22). Mas foi em Antioquia que ele recebeu, pelo Espírito Santo, uma chamada para a Obra Missionária: "E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At 13:2). Paulo agora recebia do próprio Espírito a certeza de uma chamada para avançar na Obra do Senhor.
          Escrevendo aos Romanos Paulo declarou a confirmação da chamada de Deus em sua vida: "Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus" (Rm 1:1). Primeiro ele se colocou na posição de servo, depois de chamado e por último separado. Infelizmente, alguns invertem esta ordem divina e já querem ser "separados", quando nem ainda aprenderam a servir (Mc 10:45). O ministério de Paulo entre os gentios, suas viagens missionárias e suas epístolas escritas, o tornaram um baluarte do cristianismo. O exemplo deixado por Paulo como obreiro deve ser seguido por todos os que desejam fazer a obra do Senhor com ousadia, fé e amor (1ª Co 11:1).
          A preocupação de Paulo não era apenas começar o trabalho, mas também dar sustento pastoral, visitando e cuidando de cada um em especial: "Tornemos a visitar nossos irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a Palavra do Senhor, para ver como estão" (At 15:36). Paulo conhecia de perto as palavras do sábio Salomão que dizia: "Procura conhecer o estado das tuas ovelhas: põe o teu coração sobre o gado" (Pv 27:23). Paulo, além de tudo, era um grande missionário, ele jamais desprezou esta visão, em que se apresentou um varão da Macedônia e lhe rogou, dizendo: "...Passa à Macedônia, e ajda-nos" (At 16:9). O amor as almas fazia com que Paulo viajasse a muitos lugares afim de ganhá-las para Jesus. Era o amor de Cristo que o constrangia a isso (2ª Co 5:14). Esse mesmo amor deve nos levar a viver hoje um verdadeiro ministério missionário (At 17:6). 
          No ministério de Paulo não faltou Palavra, Evangelismo, Missões, mas também não faltaram milagres: "E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias" (At 19:11). A autenticidade do ministério de Paulo era conferida também pelos milagres e maravilhas que Deus realizava por seu intermédio: "De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malígnos saíam" (At 19:12). Esta foi a ordem de Jesus à igreja (Mc 16:17,18).
          Em Cristo,

                          Tarcisio Costa de Lima 

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns pela desenvoltura do texto publicado!