quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A Ética Cristã na família!

Apesar dos conselhos expostos na Palavra de Deus, é público e notório que a família, indistintamente, passa por uma das piores crises, desde o seu estabelecimento por Deus no Éden. Ignorar esta realidade é dar as costas às evidências. Por todos os meios disponíveis, as forças venenosas do mal tem combatido esta sagrada instituição com o fim de prejudicar o plano divino para a humanidade. Entre os elementos da sociedade, a família é o mais importante, porque nela, o indivíduo recebe as primeiras instruções para o cumprimento da missão neste mundo. Assim sendo toda base ética para a vida recebe-se da família.
Um dos princípios básicos que temos é que a família, célula máter da sociedade, é instituição divina (Gn 2:23,24). "Família é uma reunião de pessoas unidas pelo sangue formando uma pequena sociedade, base da sociedade universal. É a primeira ponte colocada por Deus entre o indivíduo e a sociedade". Qualquer conceituação sobre família que não esteja alicerçada numa origem divina desloca o seu foco do aspecto mais importante, que é o espiritual (1ª Pe 3:1-7).
Mais do que criar o homem e a mulher (Gn 1:27), Deus os fez um para o outro, e isto, a partir da necessidade de achar companhia para o homem: "Não é bom que o homem esteja só..." (Gn 2:18). Neste processo, vamos perceber que, após formar a mulher, Deus a apresenta a Adão como sua companheira: "e trouxe-a a Adão" (Gn 2:22). Aqui está a ação divina em prol da família. Todo casal que pretender constituir uma família vitoriosa precisa seguir este modelo, ou seja, ter a participação de Deus (Sl 128:1).
Vivemos numa sociedade masculinizada e machista, onde, tendenciosamente os homens têm maltratado, explorado e humilhado as mulheres. Isto nunca fez parte do projeto de Deus para a família. O próprio fato de Deus ter tomado uma costela do homem para dela formar uma mulher (Gn 2:2), se por um lado revela que a hierarquia divina prevê uma liderança do homem (Ef 5:22-33), por outro demonstra que o objetivo primordial é o bem comum.
Os três verbos empregados em Gn 2:24: deixar; unir; e tornar-se, nos fornecem os passos para a constituição da família conforme os planos de Deus. Os jovens precisam deixar os pais para formarem o seu lar. A perpetuação desses vínculos muitas vezes tem sido nociva para as famílias jovens. O passo seguinte é a união, através do casamento. A terceira etapa diz respeito à comunhão mais íntima da relação conjugal, que é o ato sexual: "Tornar-se uma só carne", faz referência à nova realidade que a soma das partes faz nascer com o casamento.
Não se discute a importância da família, pois isso já está assentado entre nós. Deve-se, porém, avaliar até que ponto o valor que damos à família tem sido correspondido em dedicação, amor e zelo na preservação desta instituição. O nosso empenho em prol da família começa na própria constatação do que se passa em nossa sociedade atual. Novas formas de relacionamentos entre os sexos têm sido adotadas, destoando completamente daquilo que os cristãos entendem ser o modelo de família. Por isso, entender a função ética da família nesses últimos dias é de capital importância; pois somos o sal da terra e a luz do mundo.
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

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