terça-feira, 19 de outubro de 2010

A Ética e a Responsabilidade Social do Cristão!

O Novo Testamento define a Igreja, como o corpo de Cristo (Ef 1:22,23). Dessa forma, tudo o que a Bíblia ensina acerca da pessoa de Jesus Cristo deve ser aplicado à Igreja como expressão completa de sua própria imagem. Esta imagem é refletida através de nossas ações na área social para os necessitados. Os filhos de Deus devem ser generosos, pois é uma das qualidades do cristão, que expressão em suas vidas a graça do Senhor Jesus. A Igreja, portanto, é o canal de Deus para abençoar todas as pessoas que precisam de ajuda.
O homem é responsável por seu próximo (Lv 19:18). Isto é claramente ensinado nas Escrituras. O que aparentemente não é óbvio a alguns cristãos, é que esta responsabilidade, no aspecto social se some às espirituais (Gl 6:10). O mandamento das Escrituras apóia a posição de que o dever do cristão para amar inclui as dimensões sociais, bem como as espirituais do amor (1ª Co 13:3).
Aprendemos, desde o princípio com Caim e Abel (Gn 4:9), a questão da responsabilidade. A resposta de Caim é um sinal claro que Deus o responsabilizara por seu irmão Abel. Na Lei, o Senhor responsabilizou-nos pelos cuidados uns dos outros (Lv 19:32-34). A responsabilidade dos homens pelos outros, mediante um governo, é vista no decurso do restante da Bíblia (Dn 4:17; Rm 13:1-7).
A responsabilidade não é meramente proteger vidas inocentes; também inclui fazer o bem em prol dos outros (3ª Jo 2). O ensino do Antigo Testamento torna o homem responsável por amar seu próximo como a si mesmo. Jesus disse que o amor é a essência da lei moral (Mt 22:39). Por isso, devemos atentar para a regra áurea da Bíblia (Mt 7:12).
O que os cristãos às vezes não percebem, é o fato de que a responsabilidade de amar às outras pessoas se estende à totalidade da pessoa (1ª Jo 3:17,18). Ou seja, o homem é fundamental para o bem-estar deste mundo (Ef 5:28,29). E, como residente desta limitação do tempo e do espaço, o homem tem necessidades físicas e sociais que não podem ser isoladas das necessidades espirituais (Mt 14:14,16).
A Bíblia ensina que devemos amar ao próximo como a si mesmo, isto é, a todos indistintamente. Isto subentende que a pessoa deve amar de tal maneira que beneficie o maior número de pessoas possível, não apenas seus vizinhos imediatos. Quando o amor é distribuido desta maneira, entre o maior número possível de pessoas, torna-se um ética social construtiva. Sem isto, pode tornar-se um projeto destrutivo. Porque nesta eventualidade, nem todos receberiam uma quantidade relevante de amor. O verdadeiro amor é contagioso.
Em Cristo,

                 Tarcísio Costa de Lima

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