terça-feira, 18 de maio de 2010

São João, festa pagã!

          Hoje pouca gente sabe que essas festas "cristãs" vêm de muito tempo atrás de nossa época.
          Tudo fazia parte dos rituais agrários das primeiras civilizações européias, festas essas que faziam os Celtas (povo pagão de raça indo-européia). O dia 24 de junho que hoje é dedicado a São João Batista, era o dia do solstício de verão (época em que o sol passa por sua maior declinação boreal ou astral, e durante a qual cessa de afastar-se do equador). Para os povos pagãos do hemisfério norte, fenômeno astronômico que significava o momento da viagem do sol quando, depois de ir subindo dia a dia cada vez mais alto no céu, ele para e faz o caminho de volta, e a vida daquelas comunidades pagãs era regida por esse fenômeno astronômico.
          Eles acreditavam que nesses momentos abriam-se as portas em que se comunicavam o reino da terra com o reino do céu, e assim, que as almas dos mortos podiam visitar seus lares para se aquecerem junto à fogueira, e que elas (as almas) se reconfortariam com as homenagens de seus amigos e parentes. Eles dançavam, cantavam, comiam e bebiam ao redor da fogueira para todas as almas amigas que acreditavam estarem ao seu redor.
          Estas festas tinham uma importância tão grande e tão forte entre os pagãos, que foi aí então que o Catolicismo Romano resolveu criar um significado "cristão", surgindo assim que a fogueira do dia 24 de junho seria em homenagem ao nascimento de João Batista, como suposto sinal de Izabel para Maria, informando-lhe o nascimento de seu filho, como algo acertado anteriormente numa visita de Maria a Izabel.
          Quando os portugueses vieram para o Brasil em 1500, os jesuítas acendiam fogueiras e tochas em junho, chamando a atenção dos indígenas que faziam danças, cantos e rezas para expulsar supostos espíritos malígnos atraídos pelas fogueiras e tochas pois poderiam (os espíritos) impedir a fertilidade.
          Segue também alguns símbolos e seus significados supersticiosos:

1. Fogueira:  representa proteção contra maus espíritos;
2. Fogos de artifício: levam para longe maus espíritos;
3. Quadrilha: agradecimento aos "santos" juninos pelas interseções. Só existe um mediador entre Deus e os homens, Jesus (1ª Tm 2:5);
4. Casamento junino: homenagem a uma jovem francesa que engravidou e foi obrigada a casar-se;
5. Lavagem do "santo": é feita antes da meia noite, a imagem é molhada num lago ou riacho com uma bacia d`agua, logo após banha-se as mãos, pés ou outra parte do corpo para buscar proteção divina;

          Diante do exposto, como atribuir esses festejos à fé cristã, sendo os mesmos de origem pagã, supersticiosa e idólatra?
          Em Cristo,

                          Tarcísio Costa de Lima

2 comentários:

SAMARA disse...

ESSE ESTUDO ME FEZ ENTENDER O SENTIDO DA FESTA JUNINA.ACREDITO Q SEJA UMA MISTURA DE FESTA PAGÃ E IDOLATRIA. POR FALTA DE SABEDORIA DA IGREJA CATÓLICA MISTURANDO A VIDA DE JOAO BATISTA C FESTA JUNINA.
SAMARA

Anônimo disse...

perfeito, cara....é bom ver um crente consciente...importante difundir as verdades para o pessoal , já que as igrejas não o fazem e prefere deixar muitos na ignorancia.