sexta-feira, 23 de abril de 2010

A doutrina da Salvação - parte 3

Substituição, a marca do amor divino

          A partir da queda do homem, Deus estabeleceu o propósito de enviar seu Filho para que o mesmo pudesse demonstrar sua infinita graça através de sua morte (Gn 3:15). Era a substituição necessária ao homem pecador, que agora esperava a vinda do Redentor.
          O fato de Deus não ter enviado seu Filho imediatamente após o pecado, não significa que Ele tenha abandonado o homem. Para salvação do seu povo, Israel, Deus providenciou o escape da morte através da substituição (Lv 4:27-29). Quando o homem pecava involuntariamente tinha que oferecer o holocausto (Lv 1:6-13), para isto eram utilizados pombos, bois, carneiros, etc. Através do sacrifício de animais, o sacerdote fazia aexpiação pelo pecado e assim a sentença divina era adiada (Sl 32:1,2).
          O livro de Levítico é o manual dos holocaustos e sacrifícios ao Senhor (Lv 1:2), através dele podemos conhecer como era possível aplacar a ira divina (Lv 4:21). Todos esses rituais, os quais Deus havia determinado, deveriam ser recebidos como cheiro suave (Lv 1:17). As ofertas eram de diversos tipos (Lv 2:1-16) e em tudo tinha que haver algo sacrificial para se chegar a Deus. Hoje podemos oferecer o nosso corpo como o verdadeiro sacrifício a Deus, lhe entregando nosso viver (Rm 12:1,2).
          Os animais e as aves que substituiam o homem foram pré-estabelecidos pelo Senhor (Lv1:2), pois em cada um deles havia um tipo de Cristo estabelecido. Por exemplo: o holocausto simbolizava Cristo sem mácula (Hb 9:14); o novilho apontava para um servo paciente (Hb 12: 2,3); a ovelha era um tipo do Cristo submisso (Is 53:7); as rolas ou pombinhos mostravam a inocência de Jesus (Is 38:14). Todos os tipos mostravam o símbolo perfeito para nossa substituição.
          Através dos elementos da ceia, deixados por Jesus, podemos entender o sacrifício da substituição: "Isto é o meu corpo, que por vós é dado ..." (Lc 22:19), isto mostra que Jesus entregou seu corpo por nós, em demonstração de amor (Jo 3:16). Quando Jesus disse: "Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22:20), Ele estava derramando sua alma na morte (Is 53:12), em substituição a toda humanidade e fazendo um novo pacto com o homem.
          Um dos pontos mais importantes da doutrina da salvação é a substituição, isto porque Deus condenou o pecado com a morte (Rm 6:23). Isto significa que cada um seria responsável pelo seu próprio pecado. Para que o homem não morresse, Cristo tornou-se o seu substituto (1ª Co 15:3), a fim de que agora o homem possa viver através de Cristo (Ef 2:1).
          Deus é justo e justificador, por causa disso Ele providenciou a salvação para o homem (Gl 4:4), pois viu que não havia um justo, nem um se quer (Rm 3:10). Por causa da situação do homem houve a necessidade de uma salvação substitutiva (Jo 1:29). Alguém precisava salvar o homem e o escolhido foi o Filho de Deus (Hb 2:9), pois o homem por se só jamais teria condições de salvar-se (Sl 49:8), pois o seu preço seria muito alto.
          A doutrina da substituição foi confirmada através da vinda de Jesus que, sendo Deus, veio para que se cumprisse toda a justiça (Mt 3:15). Ele nasceu de uma virgem (Is 7:14) ; Mt 1:23); foi ungido pelo Espírito Santo (Mt 3:16); teve um tríplice ministério (Mt 4:23); e foi a cruz (Mt 27:35). Tudo isso aconteceu para que a Escritura fosse cumprida no Filho de Deus (At 3:18). Jesus cumpriu todos os requisitos de um substituto para o pecador através de sua vida e ministério.
          Em Cristo,

                          Tarcísio Costa de Lima
        

Um comentário:

Unknown disse...

Parabéns por esse trabalho de evangelizar que Deus colocou no seu coraçao,sei que muitas vidas serão evangelizadas através desse blog.
Você tem um chamado muito lindo e nada pode frustrar os planos de Deus.
AGINDO DEUS QUEM IMPEDIRÁ???
samara.s.soares@bol.com.br