terça-feira, 20 de abril de 2010

E haja poder ...!

          Já virou praxe a muito, muuuuuuuuuuuuito tempo. A febre do ser pastor (e pastora),tem contaminado muita gente. E haja poder, haja chamada, haja visão (visagem), haja revelação (revelamento), haja profecia (profetada). O que caracteriza esse pessoal geralmente é o inconformismo e a super capacidade.
          Dizem eles: " Não me conformo, pois sou mais capaz do que esse pastor e estou no banco enquanto ele preside". Passam então a abordar alguns irmãos com comentários depreciativos no intuito de persuadí-los a tomarem partido na sua causa criando desta forma um clima ruim e a fraguimentação da comunhão do povo de Deus. Começam as reuniões nos lares, os cultos nos montes, sob a alegação de que na Igreja o ministério não crer no movimento e precisam crescer no poder e mergulhar nos mistérios.
          Surgem então as revelações (revelamentos): " Meu servo não te quero aqui pois te escolhi para fazeres a minha obra". Mais uma: " Levanta-te e faze a obra, porque eu sou contigo e te darei vitória". Mais outra: " Até quando resistirás ao meu chamado?". Pronto. Sai da Igreja, abre um movimento e agora precisa ser diferente. Que fazer? A saída é apresentar suas novidades: batismo em nome de Jesus, sabonete ungido, a doutrina do unge tudo, unção do riso, cai-cai no poder, transe espiritual, etc., etc., etc..
          Mas o problema é que muitos crentes afirmam: " É melhor uma Igreja em cada esquina do que um bar em cada esquina". Outro problema é que esses movimentos, por não apresentarem doutrinas coesas e confiáveis, acabam embebedando espiritualmente os crentes que se tornam fanáticos.
          Não devemos apoiar tais situações, antes, devemos ser firmes contra essas questões.
          Em Cristo,

                         Tarcísio Costa de Lima

Nenhum comentário: