quinta-feira, 8 de julho de 2010

A Igreja da Unificação!

Foto do reverendo Moon

"Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui ou alí, não lhe deis crédito". (Mt 24:23)

A igreja da Unificação tem chamado a atenção de muitos líderes no mundo como uma seita que se espalha rapidamente e que escravisa psicologicamente a atual geração jovem. Cristãos em geral encaram-na como uma seita herética e pervertedora do Evangelho de Jesus Cristo. Seu líder se autodenomina um Messias e pretende estabelecer uma nova ordem no mundo com suas "supostas revelações". Esta seita já está instalada no Brasil arrebatando os incautos.
Neste mundo há muitas vozes que se têm levantado profeticamente, a fim de proclamar soluções e remédios para as complexidades da vida de hoje. Sun Myung Moon é uma destas vozes, que começando na Coréia do Norte e avançando para os EUA, prosseguiu para outros países, inclusive o Brasil. Entretanto, somosalertados pela Palavra de Deus contra os falsos mestres (2ª Pe 2:1-3 ; 1ª Pe 2:6).
Sun Myung Moon, coreano, evangelista, milionário, industrial e fundador da igreja da Unificação, nasceu na Coréia do Norte em 06 de janeiro de 1920, filho de pais presbiterianos. Quando tinha dez anos, sua família se converteu ao cristianismo e ele se tornou membro de uma igreja presbiteriana. Posteriormente em Seul, frenquentou uma igreja pentecostal. Atualmente é chamado de "Pai" ou "Mestre" pelos seus adeptos, o que Jesus recriminou em seu discurso aos fariseus (Mt 23:8-10).
Ele conta que, na manhã da páscoa de 1936, estava orando fervorosamente, numa montanha solitária, quando teve uma visão de Jesus. Nessa visão, Jesus, supostamente, mandou Moon "completar a tarefa incompleta do Filho de Deus". Também relata que Jesus lhe disse que "ele" (Moon) era o único que podia fazê-lo e que pediu-lhe muitas vezes. Enfim, Moon cedeu aos pedidos de Jesus e aceitou a tarefa, sabendo que não haveria quem pudesse substituí-lo, caso ele falhasse (Hb 13:8,9 ; Gl 1:8,9).
Durante os nove anos que se seguiram, Moon se preparou para esta missão. Em Seul, gastou a maior parte de seu tempo em oração e descobriu que Deus estava muito solitário lamentando os pecados da humanidade. Durante este período, ele pelejou e lutou em batalhas espirituais e ferozes contra as forças que tentaram afastá-lo de sua missão. Infelizmente, Moon estava cego pelo deus deste século (2ª Co 4:4).
Em 1946, Moon viajou ao Sul da Coréia e lá encontrou Paik Moon Kim, cujo nome significa "cem letras de ouro". Este senhor, seis anos mais velho que Moon, se considerava um "salvador" e declarava-o publicamente. Naquela região, havia muita expectativa sobre o aparecimento de um "messias coreano". Moon passou seis meses com Kim na cidade de Paju, ao norte de Seul, numa comunidade chamada Israel Soodo Won (Mosteiro de Israel). Lá aprendeu, o que depois se tornaria a base da sua própria teologia, o que Jesus já nos havia alertado (Mt 24:4,5,23-27).
Em 1953, Moon foi para Seul, onde fundou sua nova igreja em 1954, chamando-a em coreano de:"Tongil-kyo", ou seja, a Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial, a igreja da Unificação. Naquela época havia apenas cinco membros. O apóstolo Paulo fala que um pouco de fermento leveda toda a massa (1ª Co 5:6,7).
Segundo a história da seita, a primeira esposa de Moon o acompanhou por dez anos e o deixou porque não concordava com suas práticas poligâmicas. Segundo Moon, ela não compreendeu sua "missão". O último casamento de Moon foi com Miss Kim, isto é, seu quarto casamento, com uma moça de dezoito anos recém-formada. Este casamento é chamado pelos seguidores de "O casamento do Cordeiro", uma diabólica interpretação de Apocalípse 19:7. O verdadeiro casamento do Cordeiro será com sua noiva, a igreja (Ef 5:26,27).
Em 1957, os missionários de Moon já tinham levado sua mensagem para a maioria das cidades do sul da Coréia. Ele começou então a receber muita oposição das verdadeiras igrejas cristãs. Mesmo assim, o movimento continuou a se espalhar e, em 1958, estabeleceu centros no Japão e nos EUA. O espírito do erro usa tanto os mensageiros como os ouvintes que prestam atenção em suas mensagens malígnas (Mt 24:23).
É interessante ressaltar que na maioria das seitas, as heresias começam com as "visões e revelações" de seus fundadores, denominadas como "experiências especiais" e que eles são chamados a serem os "salvadores", os messias da humanidade. Assim foi com o Moon e com tantos outros que surgiram. Eles sempre têm uma nova revelação além da Bíblia. Na seita de Moon, o livro "O princípio divino" é a verdadeira revelação. O crente deve buscar a verdadeira revelação na Bíblia (Ef 1:17).
Dizem os moonistas que a positividade e a negatividade básicas de Deus são os atributos essenciais de seu caráter e forma. Chamam de positividade e negatividade divinas a sua masculinidade e feminilidade, respectivamente. Portanto, o homem é a forma visível de Deus, e Deus a forma visível do homem, Deus e o homem são um. A Bíblia ensina claramente que o homem, longe de ser a "encarnação de Deus", é criatura dele (Hb 2:7 ; Jo 1:11,12 ; Is 43:10-13).
Dizem eles: "A Bíblia não é a própria verdade, mas um livro de texto que ensina a verdade. Portanto não devemos considerar o livro de texto como absoluto em todos os detalhes". A Palavra de Deus afirma: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para correção, para educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra". (2ª Tm 3:16,17).
Moon ensina que Jesus fracassou em sua missão e a razão de sua cruscificação foi João Batista. Segundo ele, João Batista causou tanta descrença em Jesus, que os judeus se dividiram. Jesus, reconhecendo a situação e sabendo que não seria aceito pela nação judáica, resolveu tomar a cruz como idenização, para pagar pela realização da salvação espiritual do homem, pelo menos. Entretanto, a Bíblia nos ensina outra verdade (Cl 1:12-20).
Além de Jesus não ser considerado como Deus, o próprio Deus é entendido em termos na doutrina masculina/feminina de Moon. Portanto, deve haver uma "verdadeira mãe" para acompanhar o "verdadeiro pai", para gerarem filhos de bondade. Segundo ele, esta "verdadeira mãe" seria o Espírito Santo. Basta examinar os textos originais do Novo Testamento para mostrar que o Espírito Santo referido em Jo 14:26 e 16:7, na terceira pessoa no masculino, nega qualquer associação inventada com uma "verdadeira mãe".
Eles dizem: "Precisamos compreender que pela cruscificação, Deus e Jesus perderam tudo. No momento da cruscificação não havia nada alí, nem a família e nem o cristianismo; portanto não houve redenção, nem salvação. E também não ocorreu alí o início do cristianismo". Entretanto existem inúmeras passagens bíblicas que nos ensinam que no Calvário, Cristo realizou plenamente a redenção e que alí se cumpriu a nova aliança, onde Jesus fez "a purificação dos pecados" e se tornou a "propiciação pelos nossos pecados" (Hb 12:24 ; Mt 26:28).
Segundo Moon, Adão fracassou porque teve relações sexuais com Eva fora do mandamento de Deus, gerando filhos pecadores. O plano era gerar filhos sem pecados. Adão foi substituido por Jesus, que deveria constituir uma família com filhos perfeitos, mas também fracassou. Agora veio o terceiro Adão, Moon, como solução para a humanidade, trazendo uma nova geração através do "papai" e "mamãe" Moon. Segundo a Bíblia, a queda do homem foi devido à sua desobediência a Deus e não pelo sexo, que é um dom de Deus para procriação  e felicidade do ser humano (Gn 1:27,28).
Em Cristo,

                Tarcísio Costa de Lima

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